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Artigos-->Pane na aviação e nos aeroportos -- 17/11/2006 - 10:15 (Paulo Marcio Bernardo da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pane na aviação e nos aeroportos



O que estaria dizendo hoje Santos Dumont se estivesse vendo tudo isso acontecer na aviação em nosso país?

Com certeza estaria decepcionado. Envergonhado. Desiludido.



Infelizmente o nosso país continua vivendo no mundo das carruagens e das estradas de terra, de trilhas da época do império, vivendo a maneira de D.Pedro II.



O governo brasileiro continua pecando ao contingenciar verbas de um lado para outro. Vivemos esperando por medidas planejadas que não acontecem.



Estamos passando por maus momentos em nossos aeroportos e em nossa aviação comercial, fruto da incompetência de gerenciamento e falta de recursos e investimentos para o principal e mais seguro meio de transportes existentes em todo o mundo.



E os prejuízos? São intangíveis!



Não podemos avaliar quanto está sendo perdido direto ou indiretamente.

São milhares de pessoas que estão deixando de viajar ou perdendo horas e horas de produtividade, postergando ou cancelando compromissos empresariais, culturais e turísticos, alem dos desgastes emocionais e psicológicos.



Quanto custa a hora de um empresário esperando por um avião que atrasa? Quanto custa a hora de um médico que não consegue chegar a um congresso? Quanto custa o sofrimento de uma família inteira aguardando o avião que não levanta vôo e os levaria a um final de semana turístico, e, isso não se realiza? Não sei!



Não ficam aí os prejuízos. Hotéis, restaurantes e o comércio de modo geral deixam de arrecadar, gente se desemprega, enfim todos nós perdemos de alguma forma.



Ministério de defesa ou Ministério de planejamento? Aeronáutica ou órgãos não governamentais?



Seria essa a brincadeira de “quem erra mais”?



Hoje a aeronáutica critica e responsabiliza as empresas de aviação, que por sua vez criticam o governo que se defende como pode dizendo que os erros antecedem ao atual e ninguém resolve nada!



Onde estão os poderes legislativo e judicial para identificar, cobrar e responsabilizar os culpados?



Mais uma vez quem vai pagar os custos desse dispendioso e grave problema é o contribuinte, o cidadão comum, que não para de pagar os impostos mais caros do mundo.



A luz amarela de alerta já vinha acendendo há muito tempo. Um piloto, amigo meu, funcionário da antiga Varig já me falava há bastante tempo atrás, que voar a noite sobre alguns estados brasileiros era fazer um vôo cego, pois as torres de controle não respondiam as chamadas das aeronaves, e assim só restava a eles rezar para completar a viagem.



Se o problema era antigo, por que não foi resolvido?

Onde foram parar as taxas cobradas para os investimentos em segurança de vôo e aeroportos?



Digo tal qual, nosso querido presidente: Não sei!



Vamos rezar!

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