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Cartas-->O Quanto Nos Amamos -- 02/07/2002 - 12:05 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O QUANTO NOS AMAMOS
(por Domingos Oliveira Medeiros)


Não sei se é fato ou se é fita
Não sei se é fita ou se é fato
O fato é que ela me fita
E fita mesmo de fato

Não sei ainda que cheiro
Não sei ainda o olfato
Que tem o teu corpo inteiro
Talvez um cheiro de mato

De mato bem perfumado
De mato com liberdade
No campo bem isolado
Bem longe de qualquer cidade

Até que peguei tua mão
E nossas mãos apertamos
E disse ao meu coração
Eu acho que nos amamos

E teu olhar escutou
O desejo transbordava
E teu amor concordou
Com tudo que ansiava

E assim nos fomos fugindo
Prá bem perto do outro mundo
E vimos bem longe surgindo
O nosso amor profundo

A sensação bem ardente
Nosso corpo corrompendo
Aquele amor impaciente
Era nós dois se querendo

Querendo o que não dizia
Querendo-te por inteiro
Querendo mas não sabia
Sentir teu amor e teu cheiro

O teu sabor e tempero
Com fome de beijos e abraços
Assim com todo o esmero
Entreguei-me em teus braços

E fomos deitando no chão
Em baixo de um pé de manga
Entre um sim e um não
Tu Tirastes tua tanga

E aumentou meu tesão
Não pude mais me conter
Perdi logo a razão
Pro que ia acontecer

Depois a gente resolve
Na hora não deu prá pensar
O amor muito envolve
É difícil controlar

E assim nós fomos amando
Misturando nossos odores
Descobrindo e garimpando
A riqueza dos amores

Dos amores escondidos
Dos amores repentinos
Dos amores surpreendidos
Dos amores desatinos

Agora que já provamos
Dos frutos então proibidos
Deitados no chão ficamos
Por um momento adormecidos

Até que o sol se fez presente
Por entre as folhas e galhos
E veio acordar a gente
Secando as gotas de orvalho

E foi assim que soubemos
O quanto de amor nós trocamos
O quanto que nos queremos
O quanto que nos amamos.






















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