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Poesias-->O Quanto Que Nos Amamos -- 02/07/2002 - 12:08 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O QUANTO QUE NOS AMAMOS

(por Domingos Oliveira Medeiros)





Não sei se é fato ou se é fita

Não sei se é fita ou se é fato

O fato é que ela me fita

E fita mesmo de fato



Não sei ainda que cheiro

Não sei ainda o olfato

Que tem o teu corpo inteiro

Talvez um cheiro de mato



De mato bem perfumado

De mato com liberdade

No campo bem isolado

Bem longe de qualquer cidade



Até que peguei tua mão

E nossas mãos apertamos

E disse ao meu coração

Eu acho que nos amamos



E teu olhar escutou

O desejo transbordava

E teu amor concordou

Com tudo que ansiava



E assim nos fomos fugindo

Prá bem perto do outro mundo

E vimos bem longe surgindo

O nosso amor profundo



A sensação bem ardente

Nosso corpo corrompendo

Aquele amor impaciente

Era nós dois querendo



Querendo o que não dizia

Querendo você por inteiro

Querendo mas não sabia

Sentir teu amor e teu cheiro



O teu sabor e tempero

Com fome de beijos e abraços

Assim com todo o esmero

Entreguei-me em teus braços



E fomos deitando no chão

Em baixo de um pé de manga

Entre um sim e um não

Tu tirastes tua tanga



E aumentou meu tesão

Não pude mais me conter

Perdi logo a razão

Pro que ia acontecer



Depois a gente resolve

Na hora não deu prá pensar

O amor muito envolve

É difícil controlar



E assim nós fomos amando

Misturando nossos odores

Descobrindo e garimpando

A riqueza dos amores



Dos amores escondidos

Dos amores repentinos

Dos amores surpreendidos

Dos amores desatinos



Agora que já provamos

Dos frutos então proibidos

Deitados no chão ficamos

Por um momento adormecidos



Até que o sol se fez presente

Por entre as folhas e galhos

E veio acordar a gente

Secando as gotas de orvalho



E foi assim que soubemos

O quanto de amor nós trocamos

O quanto que nos queremos

O quanto que nos amamos.













































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