Usina de Letras
Usina de Letras
250 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140788)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A Era das Incertezas -- 31/10/2006 - 00:18 (Sandra Freitas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um desabafo...





A Era das Incertezas





Nas ruas tudo voltou ao normal.



Onde antes se via grupos empunhando bandeiras e adesivos vê-se hoje apenas o mendigos de sempre...



Acabado o fogo das campanhas as pessoas caminham com passos acelerados para o trabalho (ou à procura dele), os jovens para a escola. No coração a incerteza: O que será do Brasil?



A fisionomia de muitos fez-me lembrar uma musica de Chico Buarque (uma das pouquíssimas que gosto):







A Banda



Estava à toa na vida

O meu amor me chamou

Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor



A minha gente sofrida

Despediu-se da dor

Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor



O homem sério que contava dinheiro parou

O faroleiro que contava vantagem parou

A namorada que contava as estrelas parou

Para ver, ouvir e dar passagem



A moça triste que vivia calada sorriu

A rosa triste que vivia fechada se abriu

E a meninada toda se assanhou

Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor



Estava à toa na vida

O meu amor me chamou

Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor



A minha gente sofrida

Despediu-se da dor

Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor



O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou

Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou

A moça feia debruçou na janela

Pensando que a banda tocava pra ela



A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu

A lua cheia que vivia escondida surgiu

Minha cidade toda se enfeitou

Pra ver a banda passar cantando coisas de amor



Mas para meu desencanto

O que era doce acabou

Tudo tomou seu lugar

Depois que a banda passou



E cada qual no seu canto

Em cada canto uma dor

Depois da banda passar

Cantando coisas de amor

Depois da banda passar

Cantando coisas de amor...





Sandra L. Felix de Freitas

Campo Grande, MS - 30/10/2006







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui