Um dia desses tive raciocinando e fiquei perplexo com tanto progresso da ciência, especialmente depois da chamada era da tecnologia com que passamos a conviver e a admirar. Não se pode desconhecer que já no passado os egípcios, os incas, os astecas e outras civilizações já tentaram criar métodos de conservar o corpo humano para num futuro nele restabelecer a vida. Os egípcios deram passos largos na arte de embalsamar os corpos dos faraós, buscando, quem sabe, ressuscitá-los em dias futuros. Aperfeiçoaram tanto que esses seres mumificados encontram-se perfeitamente conservados até os nossos dias. Nos últimos tempos, com o avanço da medicina, pessoas dotadas de grandes recursos passaram a congelar os corpos dos falecidos com o propósito de dar-lhes vida no futuro quem sabe não muito distante. Todavia, não se poder desconhecer, segundo as religiões, nada disso será possível sem a mão de Deus, porque de nada adiantaria, segundo aprendemos, que um corpo mesmo conservado e perfeito, não terá vida sem espírito ou sem alma. Recentemente passamos a conviver com um outro tipo de experiência: o implante de parte do rosto, trabalho admirável que vem dando certo. Agora já se pensa, ao que parece-me na Inglaterra, em substituir o rosto inteiro. A pessoa entrará na mesa de cirurgia com um tipo de rosto e acordará da anestesia com uma nova feição ou com a aparência de outra pessoa. Já pensou se essa pessoa já for idosa e venha a receber o rosto de uma pessoa jovem, ficando satisfeita com a sua nova feição ? É algo que dá para pensar e até para torcer para que dê certo. Pode até ser uma forma de recuperar a auto-estima quando uma pessoa por um acidente qualquer ficou com o rosto todo defeituoso. Que Deus ilumine os cientistas neste sentido.