Quando saímos para viajar fazendo turismo, saindo de férias ou aproveitando os fins de semana esticados nesse nosso Brasil de inúmeros feriados, costumamos ou deveríamos fazer uma revisão no carro, planejar o roteiro, verificar o melhor horário para evitar engarrafamentos e ter outros cuidados mais.
Entretanto, como todo bom brasileiro que somos, muitas vezes nos deixamos levar pelo entusiasmo e improviso, sem tomar essas providencias antecipadas.
Quase sempre dá certo! Afinal quem não gosta de uma aventura? Mas em outras ocasiões as coisas não correm tão bem assim. É um pneu que fura, o carro que ferve, um documento que é esquecido e daí por diante.
Muitas vezes não somos cuidadosos bastantes para saber o trajeto mais curto, ou aquele com melhores condições das estradas, outras vezes, não sabemos se existe posto para reabastecimento e passamos por apertos desnecessários vendo o ponteirinho do marcador de combustível acender a luz indicando o final do combustível no tanque.
Tudo isso seria desnecessário se planejássemos nossas férias ou nossos passeios de final de semana. Ainda existem aqueles que saem de casa sem saber para onde ir e quando voltar, ou os que param pelos apelos das churrascarias e pelo estomago vazio e almoçam como se fosse a ultima refeição... E continuam a viajem! Para melhorar o almoço ainda tomam uma caipirinha com duas ou três cervejas.
E lá vão eles estrada a fora!
Não sou contra aventuras, mas sou contra a insensatez.
Os índices nos mostram que os acidentes de trânsito são preocupantes, principalmente provocados pelos irresponsáveis motoristas de final de semana, que infelizmente ainda viajam acompanhados de esposa e filhos, e abusam no consumo de bebidas alcoólicas, maior causador de acidentes em nosso país.
É necessário que haja uma maior conscientização para minimizar tais acidentes, pois somente com ampla e ininterrupta campanha na mídia poderemos baixar esses índices.
Se após cada propaganda de cerveja o governo fizesse publicar uma propaganda educativa isso poderia melhorar bastante. Ou ainda, que as próprias cervejarias dessem como contrapartida esse patrocínio, não seria nada de mais.
“A nº1”, “A BOA”, “A REDONDA”, “A ITAIPAVA”, “A SKIN”, “SOL”, etc... Poderiam, “com moderação” aplicar mais recursos contra os abusos de consumo.
A fiscalização e a “punição dura” para os infratores também deveriam caminhar par e passo com essas medidas educativas, evitando assim que milhares de pessoas perdessem a vida ou se transformassem em mutilados da irresponsabilidade.
