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Artigos-->Filosofias do Martinho – Crônica 11 -- 28/10/2006 - 21:53 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Filosofias do Martinho – Crônica 11



Peguei um prospecto da campanha política de meu município e fiquei envergonhado com os nomes e apelidos que saltaram à minha vista. Pertencem a uma coligação de seis partidos políticos, com linhas de trabalho o mais diferente possível. Vamos, porém falar somente dos nomes e apelidos que para mim parecem bem estranhos.

O primeiro nome que me chamou a atenção foi Valdenésio. Com um nome desses acho que ele não se elege e vai chorar no dia da apuração. Chorará tanto quanto chorou escondido ao comparar seu nome com outros muito mais bonitos e pomposos.

O Martinho para chorar, só em casos extremos. “Eu só choro pela vitória, pela beleza e quando estou feliz da vida”.

Um apelido que me chamou a atenção foi Olho Roxo. É uma marca de nascença que ele tem. Se a marca fosse de uma surra que ele tivesse levado com certeza não se elegeria. Olho roxo depois da briga é horrível. Surgem aqueles comentários maldosos. Se o olho está no rosto de uma mulher, diz-se que ela apanha do marido e ainda continua com o mau caráter. Se for o homem que carrega a marca roxa fala-se que ele é um frouxo e fraco.

Nosso amigo, que é da paz, diria: “Eu só não entendo gente brigando, se odiando depois do amor”.

Quando eu vi o candidato com a alcunha João da Bala fiquei na dúvida, se a bala é de revolver ou é guloseima. Se for bala, aquela que criança adola, aliás, adora, é menos ruim. Mesmo assim o candidato distribuirá aos correligionários uma quantidade enorme e trará mais cáries às bocas famintas. Seria melhor se fosse João do Arroz e Feijão. Se for bala de revólver, dá medo. Já pensaram o vereador armado e pronto para conseguir as coisas no grito, ou melhor, no tiro.

Martinho provavelmente não votaria nesse sujeito, porque ele mesmo diz: “Eu sou da guerra pela paz”.

O que não é grande é pequeno. Como é que um sujeito com o apelido de Pequeno poderá lutar pelo povo. Se fosse Gigante até daria para acreditar. Ele abriria os braços e traria todos para perto de si. Ele poderia dizer a todos sem medo de errar: “Eu tenho os braços mais abertos que o Cristo Redentor”.

Deixaremos outros nomes e apelidos para outras crônicas, pois a mesma ficaria extensa demais. Vamos finalizar com Emília, que não tem nada demais se minha mente fantasiosa não pensasse na personagem do Sítio do Pica-pau-amarelo. Emília é uma boneca de pano falante. Não dá de votar em boneca, já que estamos cheios de bonecos no governo. São bonecos que dizem amém a tudo, desde que recebam uma grana a mais para concordar com o que o partido lhe ordena. Se a Emília fosse a mulher de carne e osso, sensual e gostosa, como a cantada em prosa e verso em: “Foi tão aderente, sua boca quente, num corpo suado”.

Nessa Emília eu votaria e não me arrependeria.

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