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Artigos-->SUGERIR NÃO OFENDE -- 25/10/2006 - 23:18 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


DOS MALES, O MENOR

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



Convenhamos, não se pode, simplesmente, anular o voto, considerando que seu candidato não foi para o segundo turno. Ou que você, depois de tanto ouvir a cantoria dos feirantes, no debate acirrado da concorrência dos vendedores, tenha optado por trocar seu voto, mudar seus planos, e escolher melhor o seu produto. Procurar frutas e legumes menos amassados. Sem tantas manchas, ou furados pelos dedos dos desconfiados. Produtos que, efetivamente, sirvam para preparar um bom caldo, uma sopa ou uma canja. Para que não fiquemos, apenas, com o bagaço da laranja que, em todos os sentidos, sempre sobra para nós, os eleitores e detentores do poder do voto, mas não do veto. Posto que é eterno, enquanto dure (ou dura) a nova legislatura. Final de feira. E as pesquisas de opinião ajudam na liquidação das sobras. Produtos em liquidação. A preço de banana. Vendem, todos, o seu peixe. Antes que se inicie a podridão. Aos gritos e, por vezes, na contramão, ferindo a ética da competição. Onde os feirantes, para não estragar a mercadoria, prometem a utopia, em forma de vantagens. Sem compromisso com o outro dia. No amanhecer de 30 de outubro. Sem nada em troca, sem garantia. Sobram nas bancadas os descontos e tantas outras vantagens.



Pesquisas de encomenda de última hora, surgem quando a coisa piora. O produto preferido, altamente perecível, que nunca se deteriora, sobe, rapidamente, e muito melhora. Enquanto o produto, com melhor aparência, é induzido a ficar esperando por uma mudança de clima, de última hora. Nesse jogo de feirantes bem e mal intencionados, o eleitorado impaciente e menos preparado, faz da compra o seu jogo preferido. Não se incomoda de levar para casa o peixe mais fedido. Desde que ele seja a barbada do dia. Ganhar é preciso. Eleger o mais preparado não é preciso. É crucial ganhar o jogo. Mesmo jogando mal. Sair do grupo de indecisos. Pertencer ao grupo da maioria. Ainda que o jogo seja o da mais valia. Do ganhador de sempre, o banqueiro. Que traça os rumos de nossa economia.



É assim que vejo a eleição em curso. Tal qual a corrida de cavalos. Onde o favorito, a barbada do dia, geralmente é vencedora. Ganha, mas o lucro todavia é irrisório. A zebra, essa sim, quando aparece, o lucro aumenta, ganhamos mais e o Brasil, desse modo, cresce e agradece. Ou tudo se enquadra no jogo de futebol. Da Copa do Mundo. Tal qual aquela da Alemanha. Onde toda a imprensa dizia que a nossa seleção era a favorita. A barbada do dia. Que o caneco para o Brasil, retornaria. Com a força do povo, a seleção canarinho de novo. Ninguém haveria de trocar o certo pelo duvidoso. Tudo era dito com alegria. E as pesquisas anunciavam a vitória do /Brasil, apesar de que nós, torcedores e eleitores não estávamos vendo tanta facilidade. Nossos craques não nos davam a certeza do resultados das pesquisas.



À cada derrota, a imprensa rebatia. O processo de melhora era crescente. Questão de dias. Se a final fosse hoje, assim previam, a seleção seria, de novo, a campeã do mundo. Mas, em campo, não era assim que acontecia. Jogo morno, preguiçoso. Técnico teimoso. Sem alegria. Contusões, falta de empenho, bolhas nos pés, pura fantasia. Até que chegou o grande dia. O dia em que as pesquisas falharam. O Brasil entrou em campo, mas o jogo que é bom, não se fazia. A verdade veio à tona. Ninguém em campo se mexia. E assim, fomos derrotados. Humilhados. Enganados. E até hoje estamos sem entender os resultados.



Por tudo isso, é preciso deixar a emoção de lado. E ouvir a razão, para não ficar do lado errado. O Lula, seria um bom presidente se a forma de governo no Brasil fosse o Parlamentarismo. O seu perfil é mais para o Legislativo do que para o Executivo. Ele gosta do discurso. De preferência, onde possa expor suas idéias de forma genérica. É um homem honesto, todavia, não tem experiência junto ao Poder Executivo. Aliás, nunca foi prefeito ou governador. Que eu saivá, apenas uma experiência como deputado federal. Enquanto o Geraldo, dizem os fatos, tem experiência de trinta anos na vida pública, tanto no âmbito do Legislativo , como no do Executivo. Foi prefeito, governador e, também, vereador, deputado estadual, deputado federal e, finalmente, governador. Sem sombra de dúvidas, poderia fazer um governo mais dinâmico e de melhor qualidade. Apesar de que não tenha sido ele o meu candidato preferido, posto que sou de esquerda, da esquerda responsável, e não sa rotulada esquerda que é contra tudo. Entendo que oposição se faz com o espírito da fiscalização dos atos do governo, aprovando o que é bom para o Brasil e seu povo, e denunciando ou modificando o que se afigurar ruim. Sou do PDT, portanto. .



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