A humanidade, ao contrário do que apregoaram os falsos profetas, não sucumbiu e tem feito grandes e inimagináveis conquistas no campo científico e intelectual, sem embargo de, em sede moral e espiritual, o homem, desafortunadamente, ver-se atirado nas profundezas do abismo, com a desenfreada corrupção, a desagregação dos costumes e da família, a inversão de valores, o afastamento dos cânones religiosos e éticos, dando vazão a guerras absurdas, terrorismo e violência incontida. É um paradoxo que nem os profetas e os mais fecundos filósofos e escritores previram.
Não há dúvida de que este desregramento não é novidade, pois o Livro dos Livros e as obras de escritores e poetas de todos os tempos narram as desditas humanas, em todas as épocas.
Todavia, salta à vista que a grande humanidade caminha, embora a passos lentos, para o aperfeiçoamento do espírito, visto que seria absurdo conceber o ser humano a habitar este planeta sem destino, quando, então, com certeza, atingirá a plenitude espiritual e provavelmente lhe será permitido desvendar o mistério da vida e do universo. Não importa quanto tempo leve. |