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Artigos-->A globalização da linguagem das trevas (II) -- 22/10/2006 - 06:54 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130951823355669400
A GLOBALIZAÇÃO DA LINGUAGEM DAS TREVAS (II)



Difícil acreditar como algumas “elites” das capitais nordestinas conseguem se superar no preconceito nazi contra os de sua própria espécie, indivíduos de sua própria região, que estão buscando pensar melhor as alternativas para o mundo sem alternativas que elas lideram.



Não vejo muita diferença entre essas pessoas importantes, e os pixadores de muros da metrópole São Paulo em franca agressão aos nordestinos, como nas frases pixadas nos muros das cidades do ABC, tipo esta: “NORDESTINOS, CRIEM SEUS EMPREGOS, SUB-RAÇA. NÃO VENHAM ROUBAR OS NOSSOS”. Difícil acreditar como algumas “elites” das capitais nordestinas conseguem se superar no preconceito nazi contra os de sua própria espécie, indivíduos de sua própria região, que estão buscando pensar melhor as alternativas para o mundo sem alternativas que elas lideram.



As frases lembravam as pichações nazis, de caráter político, contra os israelitas nos muros da Alemanha das décadas de 30/40. E eu aqui numa cidade do nordeste, vendo os mesmos modelos de preconceitos estarem sendo praticados em minha cidade natal, onde não consigo um emprego. Onde não consigo ganhar dinheiro escrevendo, que é o que sei fazer melhor.



É estranho. Pessoas conceituadas internacionalmente já se prestaram a fazer avaliações positivas de alguns de meus livros. Todas as pessoas sabem fazer algo, e ganham dinheiro com isso. Eu, que escrevo em vários gêneros literários, com estilo razoável, não consigo sobreviver, ganhar dinheiro com meus textos jornalísticos, publicitários, e de ficções. Meus livros não encontram editores. Será que é porque são ruins? Mal escritos? São subversivos? A sociedade não se programou para editar escritores que não pertençam à espécie de mamífero europeu do décimo grupo, que no jogo do bicho é representado pelas dezenas 37, 38, 39 e 40?



A linguagem das “elites”, em qualquer lugar do planeta é a mesma, e esnoba o estilo de escrever de escritores que não se prestam a lhes fazer loas. Elas, as “elites”, abusam da lobotização de uma cidade, de um povo, de seus representantes não acadêmicos, não cooptados. As “elites”, proprietárias de algumas editoras, conglomerados de tv, e de outros meios de comunicação, estão sucateando, literalmente, a mente das pessoas da sala de jantar. E ninguém faz nada. É desnatural, absurdo, surrealista. É humilhante.



A mágica do marketing do entretenimento globalizado, a intencionalidade de domínio via satélite, via comunicação de baixo nível, abarrota de enganos e ilusões a mente coletiva de um país sem educação, segurança, cultura, saúde, habitação. Com farta quantidade de desempregados, e ofertas raras de subemprego. De um país amedrontado pelo pagamento de uma dívida externa que, quanto mais é paga mais aumenta.

Um país empenhado em sucatear a mentalidade de seus cidadãos, para cumprir o humilhante dever de casa de pagar uma dívida e os juros dessa dívida aos banqueiros globalizados que disseminam a miséria, a fome, a necessidade, a deseducação, a desaúde, a desmoradia, a descultura, a marginalidade, a violência e a insanidade social dos povos neocolonizados pelo capitalismo cromagnon, via política da globalização, sinônimo de privação disseminada dos recursos financeiros e econômicos mínimos, sem os quais os governos dos países satélites do FMI não podem governar por carência absoluta de recursos.



É a forma dessas burocracias financeiras manterem seu “State of Mind”: Dessa forma, essas criaturas das trevas, os vampiros do mundo real, vitalizam-se para as rotinas do dia seguinte, drenando o sangue aguado da nacionalidade para as veias dos banqueiros da política econômica globalizada pela patologia dos caninos à “black tie”.



E o “dia seguinte” para as pessoas da sala de jantar está cada dia mais absurdo. A realidade parece ser agenciada pelos simpatizantes do nazi-fascismo, repetindo seus métodos políticos de domínio e opressão. Como se os Aliados não tivessem ganho a II Grande Guerra. O pano de boca, a venda nos olhos, o algodão nos ouvidos que não ouvem, senão os sons das trinta moedas das mordomias para mendigos do funcionalismo público, tipo DAÍs e DASs, para que esse funcionalismo fique calado, mudo e cego, como na trilogia folclórica dos macacos chineses.

As explosões atômicas estão mais dentro do que fora das pessoas. Esse é o modo dessa patologia interior, a instância do psiquismo freudiano (id, ego, superego), vir a fazer acontecer a tragédia globalizada, o crime maior de todos, a morte anunciada da espécie, as explosões atômicas no mundo exterior à instância do psiquismo, pessoal e coletivo. Líderes tais como “Bush de Blair” estão a serviço desse acontecimento globalizado terminal. Eles se sentem protegidos pela possibilidade de sobreviverem nos abrigos subterrâneos protegidos da irradiação atômica. Rindo sadicamente do holocausto do resto da humanidade.

Os conflitos explodem diariamente dentro de todas as salas de jantar onde a tv está presente. A mente coletiva das pessoas fica plugada numa realidade, tanto virtual como literal, que provoca apenas tensões e expressa uma língua de desintegração globalizada, como se a sociedade planetária fosse uma espécie de reprodução da antiga Babel, mencionada no Gênesis, talvez representada tragicamente, outra vez, tanto tempo depois, pela queda das torres do World Trade Center, prenúncio de uma catástrofe mais ampla.



A antiga e a nova Babel do episódio bíblico, não expressam uma cultura, uma língua de interação social. Representavam uma instituição global preocupada em propagar e difundir um domínio irracional, pré-histórico e perverso, das riquezas e do progresso de uma sociedade por uma elite preocupada em defender apenas e exclusivamente seus interesses, quando não estão fazendo propaganda de alguma “boa ação”, mais para crédito de escoteiros.



As ex-torres gêmeas, neo-pós-modernas do World Trade Center são talvez uma representação atualizada de uma tradição histórica e pré-histórica que não precisa reforçar a linguagem de uma ansiedade mórbida, fanatizada, globalizada, pela avareza e pela ambição.

Simbolização, Articulação, Regularidade, Intencionalidade e Produtividade burguesas: as cinco categorias semânticas de uma patologia, de uma linguística social criticada nas canções do Cazuza. O capitalismo cromagnon venceu a II Guerra Mundial? Que diferença poderia haver se os “boches” tivessem vencido? Os Aliados herdaram do nazismo a mesma patologia fanatizada de dominação globalizada.



Os tvespectadores ficam entregues, sem defesa, à função referencial, centrada no conteúdo vazio (sem conteúdo) da linguagem. A atitude passiva traduz e inclui a atitude do falante que está a transmitir a mensagem (função emotiva), que investe diretamente sobre o ouvinte tvespectador, agente passivo da função conativa.

A linguagem é criação psicológica. Chegou a um estágio nos meios de comunicação no qual não se desenvolve, produzindo a maioria dos programas para platéias com um nível de percepção da realidade do tempo das civilizações togloditas que falavam a linguagem do Uga-Uga: a linguagem e os hábitos dos antropóides, como se fossem seres humanos que não absorveram nada do significado atualizado da suposta cultura e da civilização.



A atividade cognitiva da linguagem não deveria refletir processos mentais humanos?, ao contrário do que está a acontecer com os meios de comunicação e informação que globalizam a mente coletiva com o intuito de exercer o mais perverso domínio sobre a limitação da possibilidade de crescimento e transformação da linguagem humanizada, em linguagem de possessão uniformizada por conceitos de entretenimento absolutamente pré-históricos.



É como se um infanticídio, amplo, geral e irrestrito, estivesse tomando radicalmente conta de todas as mentes que se plugam em programas globalizados tipo “Big-Broters”.

Os fatores globalizados de comunicação embutidos nos programas de entretenimento, determinam a complexidade das instituições humanas, de suas instâncias psicológicas. Prescrevem e motivam o alcance do domínio do homem sobre seu meio ambiente pessoal, familiar, profissional, coletivo. Então o homem, em vista da maior parte das programações de tv produzidas para as pessoas da sala de jantar, conclui-se, não evoluiu nada, desde a descoberta da escrita pelos sumérios (adotada pelos babilônios e assírios?). Ao contrário, tem havido regressão, exceto tecnológica.



A evolução do homem se faz a partir d acumulação de conhecimentos e experiências. Essa herança não biológica é o que se denomina cultura: suas ferramentas e a fala. A fala, que afirma, preserva e transmite todas as informações culturais globalizadas via satélite/Internet/tv.

Que espécie de cultura, primária e pré-histórica está acontecendo diariamente nas tvs de todo o mundo? Que tipo de interação social ela poderá produzir a médio e a longo prazos? A patologia social pode ficar pior do que já está? A rápido e a curto prazos estamos vivendo uma guerra-fria global de todos contra todos. Como se não houvesse uma linguagem comum para a coerência, a compreensão e a paz mundial.



Os atuais meios de comunicação, informação e entretenimento, as geopolíticas, a comercialização de armas, o narcotráfico, a expansão do capital predatório, o desemprego, a proibição da descriminalização das drogas, a recessão, a corrupção do colarinho branco, a humilhação, o sofrimento e a perversidade do “tio” Sam e de seus adversários islâmicos, originaram o acontecimento político lamentável em pauta desde o Gênesis. E podem originar, em breve, outros. Um dos quais definitivo para a “cultura e a civilização” tal como se as conhece hoje.

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