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Artigos-->Eleições e Privatizações -- 21/10/2006 - 17:03 (Ivan Guerrini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mesmo correndo o risco de ser enquadrado como tendencioso pelos que assim se mostram continuamente na mídia, a qual, por definição e juramento, deveria ser exemplo de imparcialidade, ainda que isso seja, por enquanto, utópico, coloco a leitura abaixo falando de privatizações. Para mim, é algo raro na mídia de hoje. A leitura que coloco em destaque aqui é a coluna de Carlos Heitor Cony, da Folha de S. Paulo, datado de hoje, 21/10/06, mostrando uma face quase esquecida por aquela parcela da mídia que ainda não percebeu que usa e abusa da tendenciosidade, buscando respaldo das atitudes sempre entre os mesmos, os conhecidos. Faço isso para reflexões mais profundas, mesmo sabendo que cada um tem suas preferências, sugerindo uma abertura para outros lados da “moeda” que, na natureza, apresenta muito mais que dois lados.



(Folha de S. Paulo, sábado, 21/10/2006)



CARLOS HEITOR CONY



O golpe das privatizações

RIO DE JANEIRO - A questão das privatizações voltou ao debate político, trazida pelo PT, que encontrou em seu adversário eleitoral, o candidato Geraldo Alckmin, um único pecado realmente grave: é do PSDB, partido que no governo desastrado de FHC privatizou empresas e só não vendeu o Pão de Açúcar porque não encontrou comprador.

Em principio, não sou contra as privatizações, algumas delas eram necessárias e trouxeram benefícios à economia nacional.

Contudo, o processo que presidiu as privatizações foi um escândalo dos maiores de nossa história. Os intermediários, corretores, conselheiros e economistas ganharam fortunas vendendo na bacia da almas alguns nacos do patrimônio nacional.

A oposição da época não encontrou um eixo comum para CPIs que investigassem os lances que presidiram cada processo. Funcionários de alto escalão foram sacrificados e tudo ficou por isso mesmo. De maneira que, quando se fala em privatização, não se condena a privatização em si, mas o ritual viciado que opera no subsolo das tratativas e protocolos.

Isso sem falar na empulhação do governo de então, que garantia pagar as dívidas do Brasil com o dinheiro da venda de gigantes como a Vale do Rio Doce e outras. Pagando as dívidas, garantia FHC, sobraria dinheiro para investimentos em saúde, educação, transporte, moradia e segurança, promessas de sua campanha eleitoral que ficaram em promessas. (É preciso lembrar que durante a referida campanha, nenhum tucano falava em privatização).

Com o pecado original de pertencer ao PSDB, Alckmin pega as sobras de um dos maiores escândalos da nossa vida pública. Ele garante que não privatizará nada. Não importa: de qualquer forma não será eleito.



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