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Artigos-->Crimes Divinos -- 19/10/2006 - 17:58 (AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA/Alcir J.T. de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CRIMES DIVINOS







Sou assumidamente um ferrenho opositor destas excrescências que assolam e interrompem de forma absolutamente ignóbil, violenta, cruel e gananciosa o processo evolutivo da humanidade desde seus primórdios motivadas pela necessidade de existir a cima de tudo e de todos e pelo seu apego ao poder e ao vil metal cometem os mais horrendos crimes e participam da destruição das sociedades as quais pertencem.

Refiro-me neste artigo obviamente as religiões organizadas: que nada mais são do que a imposição triunfante da ignorância, sobre a busca pela verdade e do conhecimento por meio de pesquisas e estudos de fatos concretos, de teorias, da ciência e da curiosidade por ela geradas, que são sem duvidas as primeiras vitimas deste conceito e destas práticas obtusas, canalhas e vorazes, que como abutres putrefatos e imorais flanam pela humanidade certamente desde que descemos das arvores e iniciamos a nossa caminhada para a formação de sociedades organizadas.

A partir do culto aos fatos provocados pela natureza aos quais temíamos, e que certamente era um temor incentivado por alguém dentro do grupo que por não ser líder e não ter inclinações para o trabalho braçal e para a realização de tarefas comuns a todos encontrou na propagação destes temores, no falso poder de controlá-los ou de dialogar e compreender os desejos e mistérios de quem os criava captava para si o medo e o respeito dos demais membros de seu grupo podendo desta forma isentar-se de contribuir para com o grupo e ainda auferir lucros e benesses ao desfrutar desta privilegiada posição a ele então atribuída.

Os sacerdotes e as sacerdotisas tanto gregos quanto romanos , tanto assírios quanto babilônios, nórdicos e saxões, astecas e maias, godos astrogodos e visigodos, chineses e japoneses, mongóis e muçulmanos e em todas as esquecidas e perdidas civilizações que antecederam a idade média e o cristianismo, tiveram seus homens de pensamento vitimados por este câncer religioso perpetuado sempre por diminutos homens travestidos de representantes de gigantescas e poderosas divindades; estes pseudo arautos sempre foram motivados pela ganância, pela luxuria e por suas mediocridades e impotências pessoais.

Ao atingirmos o período em que o tempo foi dividido em antes e depois de Cristo, ao invés de evoluir ante os ensinamentos não de uma divindade mas sim de um homem extremamente avançado para seu tempo, caímos mais uma vez na escuridão do abismo das superstições e das crendices estapafúrdias e desprovidas de substância e razão. Tenho em minha visão pessoal, que Jesus, se é que tal individuo existiu, foi em verdade um pensador e um ético de razão e estudos, um pesquisador e um homem de ciência, alguém com que para os padrões boçais da época para se fazer ouvir e assim difundir seus códigos de conduta, precisava usar e manipular a superstição e a ignorância com sua retórica e transformar a si mesmo em divindade; tendo sido traído não por um de seus seguidores próximos que sabiam não ser ele filho de nenhuma divindade ou sequer de um idílico ventre virgem e sim por todos os outros que após

sua morte usaram um para”Judas”( provavelmente alguém que não concordava com este plano) capitalizando desta forma em beneficio próprio o sangue de seu mentor pelos séculos que se seguiram.

A igreja que se formou em seu nome, teve seu inicio e até hoje tem sua sede monumentalmente rica em Roma, a mesma nação que escravizava e assassinava cruelmente por muitos séculos a aqueles que se diziam seus seguidores e que tentavam viver os seus reais ensinamentos de boa vontade e de respeito ao próximo, esta mesma igreja católica que nas cruzadas assassinava aos que professavam outra forma de adoração e outra divindade, esta mesma igreja que destruiu civilizações nas Américas, que durante a “Santa Inquisição”, criou as bases e serviu de modelo para o nazismo de Adolf Hitler e seus asseclas, ao ensinar-lhes como adequadamente pilhar e remover dos Judeus todas as suas posses incluso ai seus órgãos, ossos, cabelos e todos os seus sub produtos que poderiam ser aproveitados para a gloria e para a riqueza do Fuher : o Torquemada de então e seu séqüito nazista a inquisição dos dias.

Os que vieram para o novo mundo, não o fizeram de coração fraterno para com os povos e as sociedades que aqui existiam, novamente em nome deste Deus e de sua generosidade conduziram-nos a seu encontro de forma brutal, covarde e sanguinária, não sem antes privar-lhes de todas as suas riquezas e de usufruírem de suas descobertas e conhecimentos milenares; os que divergiram da Igreja Católica formando a sua própria dissidência o fizeram meramente por questão pecuniária pois insatisfeitos com a ganância papal assumiram a sua própria e espalharam o medo e o terror que poderia ser contido e atenuado com o pagamento in loco do malfadado dizimo, prática abjeta que perpetua-se até os dias de hoje, quando estas denominações se multiplicam como ratos que verdadeiramente são, retardando mais uma vez com suas superstições boçais o desenvolvimento das sociedades onde como viruses alojam-se e destroem toda a força vital da inteligência e da lógica ali existentes até que a área em questão transforme-se em um campo árido e desértico de verdade, inteligência e criatividade construtiva.

Sou frontalmente contrário as religiões organizadas, aceito apesar de não proferir ou difundir que as pessoas individualmente tenham seus credos e superstições, que se apóiem em momentos de dor e dificuldades em um ou vários deuses, não me concerne o que se faz em termos de minimizar-se apropria capacidade de superar dificuldades, não critico as muletas quando usadas individualmente, o que me assombra, ofende e atinge é quando a turba ensandecida e em transe decide que todos devem assim proceder e aqueles que não o fizerem devem ser excluídos e quem sabe até martirizados em nome de deus.







Estou de Volta !





Alcir de Souza

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