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Artigos-->GESTOR DE GOVERNANÇA OU PAI? -- 16/10/2006 - 01:30 (Joel Pereira de Sá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nestes tempos de veemente campanha eleitoral vêm à tona, com acentuada evidência, as mentalidades e o pensamento dos povos (ou do povo) em relação ao conceito de governança. Para as pessoas, de um modo geral, governar é prover todos os membros da comunidade brasileira de sustento, ou seja, de bens os quais sejam suficientes para manter os indivíduos alimentados. Por incrível que pareça essa é a lógica em que está baseada a camapanha eleitoral do candidato atual presidente e está sendo absorvida por seu adversário. Esse conceito também permeiou a base da administração federal dos últimos quatro anos.

Tendo como programa principal os tópicos citados acima, o presidente pseudo-socialista tenta a todo discurso se consagrar comno um bom pai, o qual cuida com dedicação de seus filhos, não deixando a eles faltar alimento - chegando a citar com exagero e com falsa retórica que "hoje os brasileiros têm o direito de comer três vezes ao dia". Com isso o sr. Luis Inácio da Silva tenta se comparar a Getúlio Vargas, que governou o Brasil por cerca de dezenove anos em dois mandatos, e foi alcunhado de "pai dos pobres", não por seimplesmente ter estabelecido uma política populista, e de certo modo assistencialista, mas por ter com seu carisma instituído pojetos que resultaram em efeitos duradouros. A criação por Vargas de alguns organismos públicos, por exemplo, hoje são objetos de progresso e de ótimos resultados sociais. No entanto, a denominação de pai dos pobres e ele atribuída foi uma consequência de várias ações de grande relevância.

Os governantes medievais - e da antiguidade- tinham sua preocupação voltada mais precisamente para a proteção de seus súditos (ou sua pequena tribo) contra o ataque de feras, a investida de outras tribos e, pricipalmente em manter sua comunidade alimentada. Se fizesse tudo isso, o governante (rei, ou chefe de tribo) já teria cumprido com sua obrigação pois a sociedadee daquelas épocas não necesssitava mais do que proteção e alimentação. A época não requeria quaisquer outros recursos até porque eles não existiam, como veio ocorrer na ERA DA TECNOLOGIA E DO DESENVOLVIMENTO, era pela qual nós passamos. Nos dias atuais, por conseguinte, sabemos que para nos suprirmos das necessidades básicas precisamos muito mais do que nos alimentarmos bem, que dispormos de uma ração como o gado não é o sufiente. O homem é muito mais do que um animal no bebedouro, ou no currral e não pode se prender a uma mentalidade medieval, retrógrada.

Em sua camapanha eleitoral de 2001 Lula apregoava que "em vez de dar o peixe ensinaria a pescar".Passados quase quatro anos vemos que ele não deu sequer o anzol, muito menos ensinou a pescar. O presidente vangloria-se de assistir onze milhões de famílias, porém se esquece que qaunto maior é o assistencialismo, maior é o sinal da necessidade, ou seja da pobreza. Se tivesse ensinado a pescar, como apregoou em seus comícios, jamais precisaria sacar dos cofres públicos cerca de um bilhão e cem milhões mensalmente para pagar as bolsas-famílias. Esse vultoso montante seria investido no desenvolvimento e no progresso do mesmo homem que hoje ele se regozija de dar esmola.

Na verdade não há projetos sérios que levem o Brasil a se desenvolver a progredir de verdade. Enquanto milhões de brasileiros continuam sendo considerados incapazes de prover seu próprio sustento, e portanto aptos apenas para ser agraciado com uma bolsa-família, o país não terá desenvolvimento. Enquanto não se investir em ciência, tecnologia e progresso o país vai continuar o país do assistencialismo e sempre precisará de um PAI DOS POBRES.



Joel de Sá



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