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Artigos-->A ciranda da vida -- 14/10/2006 - 11:37 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Recebo uma mensagem, dessas que atravessam a rede mundial de computadores, apregoando a saída rápida da vida séria, das agruras da vida adulta, com todas as suas complicadas regras que aprisionam as pessoas, sufocam a alma, amordaçam a boca, tolhendo as palçavras, enfim, afirmando que a pessoa não deve ter medo de ser feliz.

Mas, logo me veio a reflexão: e se, de repente, todasd as pessoas do mundo resolvessem seguir aquele conselho? Como ficaria a vida? Ninguém iria mais se preocupar com as coisas ditas sérias, com as responsabilidades, com o tempo certo de se realizarem os acontecimentos, os compromissos? Iria o mundo funcionar normalmente ou, quem sabe, viveríamos um período semelhante ao das greves, quando setores da vida moderna param trazendo transtornos a quem precisa utilizar os serviços inerentes ao grupo de grevistas?

Parece-me que alguns precisam permanecer no ramo, continuar a ser adultos, fazendo as tarefas comesinhas, asa rotinas e os procedimentos que fazem girar a roda da fortuna e as mundanices, ainda que sejam consideradas chatas e preocupantes pelos afortunados desligados.

É bom, realmente, ser criança por alguns instantes, sonhar com as bolas coloridas, os folguedos da infância, o passado alegre, os amigos que ficaram perdidos nas brumas do tempo, as irriesponsabilidades todas dos dias verdes, mas, existe, nesta viagem que empreendemos desde o dia do nascimento até o desenlace, uim sentido lógico, um itinerário sem volta onde há um tempo para tudo: ser inocente, ser despreocupado, sem irresponsável, ser criança e, também, o de ser sério, preocupado, responsável, antenado nas obrigações que todos nós assumimos, em grau maior ou menor...obrigado, amigo, pela convite tentador...eu sinto muitas saudades do meu tempo ido, da infância que ficou encartada na Avenida do Imperador, o rio vivo da minha vida, mas estou preso aos compromissos de agora que, de tantos, pouco me sobra tempo para sonhar, divagar, recordar, ser ingênuo e puro como no tempo em que brincava nas cirandas e nas cantigas de roda.."o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou..."
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