O teatrólogo inglês William Shakespeare, no Hamlet, coloca na boca do Príncipe Hamlet esta frase que se tornaria clássica: "To be or not to be that is the question": "Ser ou não ser - esta é a questão"!
A frase é citadíssima, interessantíssima, verdadeira e virou uma temática filosófica e ontológica de enorme profundidade. De tão conhecida, é repetida, a torto e a direito, como jargão, pelo cidadão simples e pelo erudito, tanto nos cafés como nas salas de aula como nas conferências públicas e em todos os lugares.
Tendo porém em vista o jeito moderno de viver, sendo nós, hoje, dotados de uma sensibilidade mais aguçada, acharíamos que seria bem pertinente "solicitar humildemente" a William Shakespeare uma licencinha para soltar, na imprensa escrita, uma variação para ser referendada através de veredito popular, ao seu famoso dito "to be or not to be that is the question". Essa variação teria um duplo rosto e poderia ser apresentada assim:
"To love or not to love that is the question": "Amar ou não amar/ Ser amado ou não ser amado - eis a questão".
Todo o fundo mundial da saúde financeira,econômica e política, assim como as crises entre as nações, partem decididamente da verdade deste enunciado.
Quem sabe como a vida se desenrola entre os povos e entre os indivíduos, acena com simpatia para a questão ontológica do "Ser ou não ser" mas bate palmas e muitas palmas para a explícita questão existencial - a alternativa acima referida -que lembra a primordialidade do amor na vida:
"Amar ou não amar/ Ser amado ou não ser amado - eis a questão"!!!
João Ferreira
08 de abril de 2008
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