Taí... Gostei do Domingos
Que mostrou sua linhagem
Homenagear Zé Dantas
Fez sua metalinguagem
Da outra que o Dantas fez
Ao caçar versos talvez
De toda nossa "usinagem"
Também quero te falar
Domingos meu caro amigo
Que tua verve é supimpa
No que dizes tô contigo
Teu progresso é evidente
Um cara que vai prá frente
Sem temer grito ou perigo
Falas do ouro do Dantas
Mas tens rubi precioso
Mesmo sendo decantado
Nunca ficas genioso
Tua lavra de humildade
Ensina a felicidade
De ser um cara bondoso
Já tivemos picuinhas
Por crase e coisa e tal
Mas nunca perdeste a linha
Jamais trataste alguém mal
Tua minuta é um barato
É coisa boa de fato
Que mostra teu cabedal
Mas voltando ao José Dantas
O cabra é mesmo arretado
Viajando pela Usina
Fez pesquisa de mestrado
Isso é coisa de labor
Merece nosso louvor
Foi bom ter se cadastrado
Domingos o teu cordel
É completo e eloqüente
Tem conteúdo na forma
De dar inveja na gente
Vai seguindo tua obra
Que tem poesia de sobra
E deixa o povo contente
Elaboras tantos textos
Em tempo que desconheço
Estás sempre aqui e ali
A dedilhar teu apreço
Da Usina és também fortuna
Cada linha se coaduna
Na direção do arremesso
Esse novo usineiro
É bem-vindo e salutar
Ganhou do mestre o aval
Eterno aqui vai ficar
Neste varal de poesia
Do cordel nossa alegria
E a todos conquistar
Minha dileta mãezinha
Tinha o sobrenome “Dantas”
Que herdou de minha avó
Eram minhas duas “santas”
Mãe Júlia e Vovó Cecília
Ensinavam à família
Palavras boas e tantas...
Vejam vocês o que faz
No cordel tanta emoção
A gente aqui se vicia
Na “droga do coração”
Qualquer dia o dito enfarta
Vai “pro raio que o parta”
Chega de tanta aflição!!!
