Usina de Letras
Usina de Letras
149 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62190 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50593)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->BREVES CONSIDERAÇÕES -- 05/10/2006 - 09:20 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BREVES CONSIDERAÇÕES

Filemon F. Martins



Permito-me fazer algumas considerações sobre o texto, “O SER HUMANO, A CORRUPÇÃO E A INVERSÃO DE VALORES”, que recebi via e-mail de Araci Barreto da Costa, Poetisa, Cronista e Editora do Postal Clube, Rio de Janeiro.

O texto é excelente e atual. “Que a corrupção tão propalada hoje em dia vem de longa data e não é privilégio de brasileiros”, ninguém duvida. “Que há corruptos e corruptores no mundo inteiro, e eles não estão apenas entre os políticos” também é fato.

No episódio da traição de Judas, ocorrido há dois mil anos, “Judas foi corrompido por algumas moedas”, então houve corruptores, igualmente não se discute. “A roubalheira no Brasil é coisa antiga. Os nossos colonizadores roubaram tudo o que puderam e seus descendentes se acostumaram com isso. Muita gente “boa” que conheço – e que inverte completamente os valores – considera normal se aproveitar de tudo e de todos, e até roubar. Ter vantagens sem trabalhar tornou-se sinônimo de “ser esperto”, infelizmente”, diz o texto.

“Esperteza” – continua Araci – “para essa gente é aproveitar-se ao máximo de tudo o que puderem sem nenhum sentimento de dignidade, integridade, honestidade, patriotismo, amor ao próximo, nada... Vale mesmo é “se dar bem”.

Adverte, ainda, sobre um problema muito sério: “A memória do brasileiro é imediatista e fatalista. A maioria só se lembra das coisas RUINS e que aconteceram NO MÊS PASSADO. Quase ninguém se lembra mais do mensalão só porque surgiu o dossiê. Os diversos escândalos e denúncias anteriores, acontecidos em diversos outros governos foram completamente esquecidos. Quase ninguém se lembra mais das safadezas do Sarney, do Collor e de outros tantos. Criaturas totalmente execradas em outras épocas candidatam-se a cargos públicos e são eleitas. Compram-se votos e consciências com a maior facilidade”.

A articulista continua dizendo que “os políticos que cercam o atual governo não são diferentes dos outros. Encontrar político honesto é catar agulha no palheiro. Claro que existem, mas são raríssimos e muitas vezes só o são por absoluta falta de oportunidade. Aliás, encontrar GENTE honesta já está difícil. Quem você gostaria de eleger para Presidente? Gostaria de mudar tudo para quê? Para que tenhamos variedade nas safadezas e nas roubalheiras? Mudar tudo só para enriquecer outra corja”? E afirma que “temos que mudar é o comportamento dos eleitores. Temos que mudar os brasileiros que, de tão “espertos”, enfrentaram 20 anos de ditadura”.

Não ficou muito claro, entretanto, a intenção da autora. Se o objetivo do texto é justificar o mandato do governo Lula, com tantos escândalos, acusações de corrupção, compra de votos e aprovação de reformas na calada da noite, com votos comprados dos mensaleiros que foram decisivos na taxação de aposentados e pensionistas, depois de terem contribuído uma vida inteira, tal objetivo não foi e nem poderia ter sido alcançado.

Este escriba teve a oportunidade de assistir palestras e ouvir o discurso de Lula, Vicentinho e Luiz Eduardo Greenhalgh, entre outros, antes de assumirem o poder, e não consegue engolir, nem morto, as tramóias e lambanças engendradas pelo PT de Lula e seus companheiros, que se tornaram tão autoconfiantes e deixaram vir à tona o lamaçal em que se chafurdaram.

Não se discute a existência ou não da corrupção em governos anteriores. Ela sempre existiu. Contudo, por mais de 15 anos ouvi o PT pregar ética, moralidade, honestidade, dignidade e respaldado nestes princípios fui petista, não filiado ao partido, mas como eleitor de carteirinha e fiel. Daí julgar-me no direito e no dever de dizer o que penso: Não posso concordar, por exemplo, com o argumento do senador Mercadante, quando disse: “se os outros partidos fazem, por que o PT não pode fazer”? Ora, senador, ponha a mão na consciência, se é que os membros do PT ainda a possuem?

Por essas e outras, o texto de Araci Barreto da Costa é ótimo, desde que não venha justificar mais quatro anos de promessas não cumpridas, demagogas, de quem apenas tem ambição e quer, custe o que custar, permanecer no poder.





filemon.martins@uol.com.br

filemon.martins@hotmail.com



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui