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Poesias-->OS ANIMAIS -- 24/06/2002 - 12:30 (Antológico de Andrade) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Vejo ao longe os meus dóceis animais.

São altos e as suas crinas ardem.

Correm à procura duma fonte,

a púrpura farejam entre juncos quebrados.

A própria sombra bebem devagar.

De vez em quando erguem a cabeça.

Olham de perfil, quase felizes

de ser tão leve o ar.

Encostam o focinho perto dos teus flancos,

onde a erva do corpo é mais confusa,

e como quem se aquece ao sol

respiram lentamente, apaziguados.







(EUGÉNIO ANDRADE)

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