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Cordel-->Musilene, 15/12/02 = ALEGRARDER ! -- 10/12/2002 - 16:30 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fiado em nonas com Amor
Meu Salvé vai em Cordel
De verbo aberto em flor
Nascido à flor da pele;
Tu existes Toda nele
E dentro de mim perene
Em favo de fel e mel...
Minha abelha, Musilene!

15 de Dezembro de 2002
António Torre da Guia

Saiam palavras que sintam
Corpalma, dignas de serem
Sentimentos que não mintam
Ao futuro de viverem;
Palavras feitas a quererem
Da pele à voz extrair
Em luz do verbo sentir
O que as bocas pra dizerem
Procuram sempre iludir.

Palavras?! Quero parir
Como filhos desejados
Pelas mães que o porvir
Entretece condenados
Ao inferno dos forçados
Entre anjos d esplendor,
Poderosos de bem-nados
E com os braços asados
Para voarem... Que horror!

Palavras?! Por onde for
Hei-de extirpá-las de mim,
Parindo prazer e dor,
Coisa boa, coisa ruim;
Hei-de amor parir por fim,
Entre a sarça dos almejos,
Silêncios, gritos, arpejos
Das guitarras desta vida
Até encontrar saída
Na foz de todos os Tejos.

Palavras?! Firmes, desejos
Plenos, Sal dos sentidos,
Sofreguidão de Mil beijos
Num só beijo reunidos;
Dois vocábulos ungidos:
Te Amo, pendão ao tempo,
Verdes, rubros, coloridos
Com sangue do pensamento
Sem temer o desalento
Dos sonhos todos vencidos.

Palavras?! Doces gemidos
Ou trinados dou agora
De sentimentos erguidos
Meu Amor, à Tua hora,
Aqui, por dentro e por fora,
Devoto de bem Te querer,
Amar-Te e a tudo ceder
Ainda que a excomunhão
Me condene o coração...
Musilene... Alegrarder!

Torre da Guia
DR-SPA-1.4153

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