Quando nos perguntam para onde queremos ir,debruçamo-nos sobre a ubíqua oportunidade e julgamos ser reis ou rainhas, (fazendo justiça ao belo sexo feminino)...mas por pouco tempo, pois somos a mortalis espécie e se não descansamos,acabamos por parir na montanha das encruzilhadas...é o que se chama viver,ainda que entre o tédio de sermos cada vez mais iguaizinhos,carneirada de imbecis, julgando sermos imortais...relembro as Caldas de Moledo e redescubro a liberdade de Ser,sendo o resto o pasmo e vómito de uma existência pseudo encontrada e /ou realizada...que paisagem!Que quadro mais amplo,que oportunidade de ser Gente!E o fingimento foi a palavra auto e hetero de ordem,quando a verdade estava nos nossos corpos unidos pelas duas mãos ou o abraço tímido...tudo num só gesto que nos mutilou a crença em dias melhores...fantasmas desencontrados e muito cinza...ou apenas um singelo não querer...para onde me levares, aí estarei, Amor...
Elvira:) |