Aqui perto tem um Centro Integrado de Educação Pública, reduto do governo Brizola, cujas idéias eram boas, mas, na prática, o idealismo seguia “outro curso”.

Era a escola ideal e perfeita, onde a criancinha teria todas as refeições e educação integral.

Ou seja: o governo cuidaria de absolutamente tudo, para que o pequeno cidadão lhe fosse grato a vida inteira, sem questionar o que quer que fosse, bastando aceitar “as coisas como elas se apresentavam”... E pronto!

Também... Questionar pra quê? Se o que realmente importa é ter a barriga cheia, o banho tomado e os vermes tratados?

O resto é “balela”!

Pensar? Pra que tanto sacrifício, se há gente mais sábia e pode pensar por nós e sabe o que é melhor pra nossa vidinha patética não é mesmo?

"Ah... E esses anarquistas ainda se dizem democratas" - pensarão eles.

Eu heim!

A propósito... O nome do CIEP é Ernesto Che Guevara. E o seu idealizador, Leonel Brizola, declarou, por diversas vezes, à imprensa, que as professoras deste país eram “mal-vestidas, mal-amadas e mal-casadas”. As mesmas fessoras que fariam parte de seu "plano perfeito"... Onde, talvez, num passe de mágica, elas se tornariam super-mulheres: bem-vestidas, bem-amadas e bem-casadas...

Teria ele “conhecimento de causa”?

Para não dizer que "não falei de flores", o prédio da escola ocupa todo um quarteirão, que antes era uma praça abandonada, e hoje é um lugar muito agradável. Faço minha caminhada ao redor, às vezes, para mudar de ares... Mas aquela placa, com aquele nome, no muro da frente, tem qualquer coisa que "vibra esquisito", não sei bem por quê...