Dado o feitiço atractivo que estes enormes vates exercem na Usina e no mundo da Lusofonia.
Manezinho do Icó,
Cordelista de eleição
É por nobre condição
Um poeta além do pó,
Exclusivo e tão só
Um orgulho do Brasil;
É de palavra sutil
Em versos de puro mel
Que douram nosso Cordel
De doçura primaveril.
Piolho Chato, gentil,
É um vate equilibrado
E escritor consagrado
Em verbo azul d anil,
Poeta mor entre mil
E também um cordelista
Sábio que fácil conquista
O coração das mulheres
E só conta bem-me-queres
Que aumentam sua lista.
Coadinho é o artista
Que toda a Usina conhece
E com valor reconhece
Seu dileto cordelista,
Poeta e escritor cronista
De grande reputação
No Brasil é o patrão
De toda a lusofonia
Como foco que alumia
A palavra da nação.
Aos três em consideração
Não se vislumbra rival
Pela veia divinal
E inspirado condão;
Todos em conjunto são
Nobel da Literatura
Por serem a criatura
Da palavra em português
Que há de ficar de vez
Sem erro crasso ou censura!