Do cocó o Manezinho
Será sempre cá pra mim
Aquele que faz enfim
Aqui melhor cocózinho
E já tem seu sapatinho
À espera que o Pai Natal
Não esqueça no bornal
Muito papel higiénico
Para prendar este técnico
Do excremento anal.
Só que o Mané afinal
Não é da bunda que caga
Mas sim da boca bem larga
Com que faz o cagaçal
Como aliás tal e qual
O porco Piolho Chato,
Compincha do aparato
E amigo das mesmas loisas...
Guarda o cu pra outras coisas
Em precioso recato.
Vamos rir ao desbarato
Num destes vindouros dias
Quando o Mané de manias
Cumprir o desiderato
Fatal e em louco acto
Cansado da barafunda
E da comichão imunda
Que o raio do Chato faz
Perca a cabeça e zás
Mete o Piolho na bunda.
Ai Mané, garganta funda,
Tu e os outros Piolhos
Só têm caca nos olhos
E espinhela corcunda
Para ofertarem por bunda
A boca ao cagalhão
E fazer dela leilão
Como a triste gentalha
Que lhe introduz o que calha
E mete dó à nação.
Aqui vai pois de ração
Para as bandas do Icó
Um pouco do meu cocó,
Modesta compensação
Para ti... Oh Manezinho
E pró Chato Piolhinho
A quem desejo total
Logo a seguir ao Natal
Um ano muito feliz
Com esta trampa que fiz
Para vingar Portugal!