NADA A PERDER
O nome do filme é, Os imortais. Gostei do título, instigava a conhecê-lo. Nada poderia perder por assisti-lo. Afinal, sem conhecer o conteúdo de uma obra como podemos fazer uma avaliação. Às vezes isso acontece, escolher um filme com atores, atrizes e diretores desconhecidos.
Eric Roberts e Tia Carrere são as estrelas de Os imortais, filme dirigido por Brian Grant, produzido em 1995. Esse seria apenas mais um filme visto na minha coleção se não acontecesse no enredo momentos que despertassem meu interesse.
Os imortais conta a historia de Jack, interpretado por Eric Robert e mais oito personagens, que vão viver uma perigosa aventura. Em Comum entre elas está o fato de não terem nada a perder na vida. Estão dispostas a viver ou morrer, nada importa.
Jack contrata essa equipe para executar um assalto ousado e arriscado. Mesmo sabendo do perigo por que iriam passar, as personagens aceitam o trabalho de Jack. Elas não tinham outra opção. Aceitando ou não, o final de suas vidas seria o mesmo.
O enredo de Os imortais é, a princípio, simples mas envolvente. Filme de duração média, uma hora e trinta minutos, com enredo que começa, desenvolve e termina rapidamente. O dinamismo da narrativa acontece principalmente por que grande parte dos diálogos são feitos entre pistolas e metralhadoras. Sim, as armas dialogam, claro, que nas suas próprias linguagens.
Emoção e tensão, na minha opinião, permeia por todo o filme, mas as últimas cenas superam as demais. Com um toque de humor deixa o espectador aliviado.
Já discutida por vários pensadores, filósofos e religiosos, a idéia de "imortalidade" é definida de acordo com as doutrinas de cada um. Assim, também acontece no cinema, dependendo do roteirista ou diretor, essas idéias são traduções de seus pensamentos e experiências.
Os Imortais diverte o espectador, mesmo não sendo um filme com um elenco conhecido do cinema. Além disso, podemos nos extasiar com os atores em belas interpretações e cenas que demonstram a habilidade do Diretor Brian Grant.
RONAN GOMES
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