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Artigos-->FALANDO DE ECONOMIA -- 09/09/2006 - 17:07 (José Virgolino de Alencar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ORIGINAL MODELO BRASILEIRO DE CRESCIMENTO ECONÔMICO.........INSUSTENTÁVEL





A partir dos anos 50, o Brasil começou a estabelecer planejamento sistematizado, visando fazer o país crescer economicamente e, em decorrência, socialmente. Prosperou, então, a idéia do crescimento sustentável, sonhando em transformar o Brasil em nação desenvolvida, com economia estável, apoiada em pilares sólidos que não ruiriam a qualquer abalo da economia mundial.



Para isso, desencadeou-se uma febre de planos, plurianuais, qüinqüenais, trienais, e, na impobissibilidade de segurar os planos multianuais, os programas restringinram-se à duração do ano fiscal, surgindo outra nova febre: a dos pacotes, econômicos, políticos, sociais, todos circunstanciais e efêmeros.



Tivemos o Plano Cruzado I, Plano Cruzado II, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Verão II, Plano Collor I, Plano Collor II e, por último, o Plano Real. Em todos os pacotes, vinha embutida uma mágica, ou melhor, uma prestidigitação que, como nos palcos da vida, não passava de truque, de ilusionismo.



Os planos e pacotes tinham como objetivo, segundo seus mentores, a busca da estabilidade para dar suporte ao desenvolvimento sustentável. Contudo, as vigas de sustentação iam abaixo ao primeiro contratempo e os planos e pacotes desmoronavam-se e seus escombros corriam rápido para o brejo.



Resta sobrevivendo o Plano Real, cuja longevidade é explicável. Tendo sido concebido pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso e com ele eleito e reeleito presidente da República, o Real teve a assistência paterna de seu criador, que o embalou, o alimentou, permitindo que ele entrasse na pré-adolescência com razoável vigor.



Entregue a criatura ao presidente Luis Inácio Lula da silva, este esqueceu seus discursos e métodos paternais socialistas, transformando seu governo na continuidade do modelo desenhado pelo antecessor. O presidente Lula simplesmente vem tratando o Real já adolescente com os mesmos ingredientes nutritivos do seu criador. E o Real vai mais ou menos, ou seja, mais para os ricos e menos para os pobres.



Apesar da mudança do ideário político do líder Lula e do PT, a continuidade do Plano Real não está sendo de todo ruim para o Brasil, pois nestes tempos de economia globalizada nenhum país se arriscará a dançar outro ritmo que não o ditado pelo mercado mundial, primordialmente o mercado financeiro, sob pena de ser excluído do chamado concerto das nações desenvolvidas ou em desenvolvimento. Poderá ser jogado para o terceiro mundo, senão para o quarto e até para o “outro- mundo”, o das alma penadas.



Mas, nessa história de crescimento econômico sustentável, e apesar do modelo vigente não ser o ideal, porém é o que se tem, o problema, no caso brasileiro, são as nuvens cinzentas que vemos à nossa frente, são as ameaças constantes de sacolejos nas vigas do Real, criando expectativas, senão negativistas, pelo menos duvidosas, preocupantes.



Daí, na minha opinião, observada do ângulo da pobre região Nordeste, distante, portanto, da ilha da fantasia brasiliana, acho que o Brasil está criando um novo modelo original, sui generis, o modelo de crescimento econômico..........insustentável. É que o país cresce, anima a gente, mas de repente vem o tsunami da inflação e leva de roldão nosso Real amealhado a duras custas.



Sinceramente torço para que isso não aconteça, mas, por segurança, não deixo de apelar:



“Deus nos proteja, no presente e no futuro”!.

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