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Artigos-->SEM COMENTÁRIOS... -- 07/09/2006 - 21:06 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Filemon F. Martins



Ainda que remando contra a maré das pesquisas de opinião pública, no processo eleitoral brasileiro, não posso acreditar que as eleições para Presidente da República, já estejam decididas no 1º turno, como tem mostrado as pesquisas do IBOPE e DATAFOLHA, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para mais um mandato de quatro anos.

Custa-me crer que o eleitor, por mais alienado que seja, não se sinta constrangido, não se sinta envergonhado e revoltado com as falcatruas e tramóias perpetradas pela equipe de Lula (aliás, chamada de quadrilha, pelo Ministério Público), ao longo destes quatro anos. Acreditar que Lula, com todo o aparato de inteligência e mecanismos de fiscalização, à sua disposição, não soubesse de nada, como tem dito repetidas vezes, é achar que somos imbecis.

“Falar pouco, às vezes, é sinal de inteligência, conforme Gabriel Perissé, em A ARTE DE CALAR. Contudo, diz ele, calar-se é ainda mais importante, quando calar-se é dizer tudo. Há quem se cale por não ter realmente nada para dizer, mas há também quem se cale por omissão, quando seria um dever falar, escrever, gritar, colocar a boca no trombone, como se dizia antigamente.” Não é o que fez Lula. Diante de tantos desvios de verbas, mostrou-se incapaz de falar, de gerenciar o dinheiro público. Se houve CPI do Banestado, dos Bingos, dos Correios, do Mensalão e das Sanguessugas, ao contrário do que mostra a propaganda de figurões do PT, foram instaladas contra a vontade do governo. Foi assim que caíram o ex-ministro da Fazenda, o presidente da Caixa Econômica Federal e alguns assessores do Gabinete da Presidência da República.

O silêncio de Lula foi intrigante e comprometedor. Considerou que seus companheiros de partido cometeram apenas um deslize, um erro ao permitir que a sociedade tomasse conhecimento. Já ocorrera esta conivência quando o então ministro José Dirceu utilizou-se de sua posição para alavancar a carreira política de seu filho Zeca Dirceu, no Paraná. Segundo Pedro Tobias, em A Tribuna, de Santos: “Lula criticou não a ação em si, mas o fato dela ter sido feita de “forma descuidada”, revelando o “estilo nada discreto do ministro”.

Agora Lula afirma que a “democracia não é só coisa limpa” e que ela às vezes tem “coisas” que causam “preocupação e desgosto”, defendendo seu ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, indiciado pela Polícia Federal por suposto envolvimento na máfia dos sanguessugas.

Lula não cumpriu nada do que prometeu, ao contrário: aumentou tributos, aumentou e prorrogou a CPMF, taxou inativos, não corrigiu a tabela do imposto de renda (antes, dizia que salário não é renda). Não fez Reforma Agrária, a Previdência continua deficitária, continuam os escândalos, os desvios de verbas, alimentados pela sonegação dos próprios membros do governo.

Não fez a Reforma Política, nem Tributária, nem Administrativa. Banqueiros nunca ganharam tanto e estão por aí arrotando dinheiro e tentando ganhar mais dinheiro nas costas dos aposentados através de empréstimos com altas taxas de juros. Saúde, há muito tempo, está na UTI, sem perspectivas de melhora. Educação nunca foi prioridade de nenhum governo brasileiro, menos ainda de Lula, que não gosta de ler e gaba-se do pouco estudo, fugindo de debates e sabatinas, talvez com medo de ser questionado sobre mensalão e outros escândalos que rechearam sua gestão.

Quatro anos de mandato já foi demais, mas sua excelência, o eleitor, quer que tudo continue assim: o governo, que se dizia dos pobres, humildes e trabalhadores transformou-se em paraíso de empresários, deputados e senadores desonestos que sugam, de todas as formas, o dinheiro que deveria ser investido em saúde, habitação, educação, segurança pública e geração de empregos.

Se confirmarem as pesquisas, teremos então mais quatro anos de pura demagogia,nada fiz, nada sei, nada vi, nada escutei e... sem comentários...

Meu avô paterno Gasparino Francisco Martins é quem tinha razão: “SE O HOMEM PROMETE E NÃO CUMPRE, NÃO TEM PALAVRA, NÃO TEM MORAL, PORTANTO, NÃO MERECE RESPEITO.”





filemon.martins@uol.com.br

filemonmartins@bol.com.br



















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