"Há dois anos, em Brasília, um neurologista pernambucano Alcides Codeceira Júnior, recebeu a comenda "Coruja de Ouro", outorgada pela Academia Brasileira de Neurologia e concedida a especialistas que tenham alcançado uma posição de destaque nacional, pelo seu trabalho e dedicação à profissão. A honraria é distribuída durante os Congressos Nacionais de Neurologia.
Recentemente, o Recife foi sede da 22a. edição desses Congressos. Para a capital pernambucana convergiu a nata do mundo neurológico brasileiro. A expectativa era de que, desta feita, o laurel fosse distribuído a alguém de outro Estado, seguindo uma espécie de rotatividade da premiação. No entanto, a Comissão encarregada se orientou de forma diferente: resolveu premiar o mérito , qualquer que fosse o Estado do homenageado. E deu Pernambuco outra vez.
Na presença representativa de seus colegas de todo o Brasil, Luiz Ataíde, alagoano de nascimento e Cidadão Pernambucano assim designado em título conferido pela Assembléia Legislativa de Pernambuco, recebeu a "Coruja de Ouro".
Não foi por acaso. Quem acompanha a trajetória de Luiz Ataíde, radicado em Pernambuco logo depois de sua formatura, sabe disso. E eu me coloco como testemunha dos feitos desse grande neurologista. Foi meu professor, é meu amigo.Luiz Ataíde é portador de um currículo exponencial.Dedicado ao ensino, sempre encontrou tempo para participar dos órgãos de classe dos médicos, além de atender a uma imensa clientela. Até hoje exerce a Neurologia em sua plenitude.
Não há como enumerar os seus títulos neste espaço (são muitos), mas alguns merecem atenção.Professor de duas Faculdades, membro do Conselho Regional de Medicina, presidente da Academia Brasileira de Neurologia, é nome nacional entre os colegas da sua especialidade.Esposo amoroso, pai exemplar, amigo sincero, profissional que sempre apoiou como devia os seus pacientes nas horas difíceis.
A classe médica de Pernambuco em geral e a neurológica em particular vivem momentos de euforia.Mais uma vez a "Coruja de Ouro" é
nossa. Com todo mérito possível."
Obs. Minha mãe sobreviveu a uma trombose por mais de dez anos, graças à competência de Dr. Luiz Ataíde. Daí, o desejo de homenageá-lo e, também, à memória de minha saudosa genitora, transcrevendo o artigo acima.