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Artigos-->REFÉM -- 04/09/2006 - 01:34 (Joel Pereira de Sá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
REFÉM Joel de Sá

Passo serras, matos matam

O céu está muito além

Um rio corre ao lado

O anjo da guarda vem

Abri a porta ao entrar

E saiu somente quem?

Joguei meu anel no mar

Pedi mas não vi ni guém

Não faço mil maravilhas

Nem para ganhar vintém

Saltei do desepenhadeiro

Um anjo disse - amém

Será que ali é o céu

Ou as torres de Belém

Ah, meu deus se fosse lá

Mas estou muito aquém

Isso é neve ou brisa

Ou o vento do Eden

É fácil ser marinheiro

Fascinado com o vaivém

Nas noite em que me deixaste

Eu corri a mais de cem

Se é para não embarcar

Disse que já foi o trem

Naquele lugar sombrio

Rezam o teu requiem

Sou triste mas ontem mesmo

Sucumbi ao teu desdém

Eu acho que há veneno

Será que o teu lábio tem?

Alisei os teus pentelhos

Gozei no teu vaivém

Não deu pra satisfazer

Te espero em meu harém

Tenho medo de te amar

Que não me ames também

Diz-me: tu me amas?

Ora, ora, nhenhenhém

Queres que eu morra logo?

Quem ama não mata, hem!

Jurei por Deus muitas vezes

Pelo teu mal, pelo bem

Por onde fores eu vou

Ser teu anjo, teu pajem

Se disser: dou-te um tiro

Aguarda o blém-blém-blém

Passou a noite, é dia

Dormia como nenen

Mourejo, confissão e sangue

Transmuta para o zen

Arrancar do homem a pau

E do touro a sedém

Para bandido ou monge

É tudo com o alguém

Estar em terra ou no mar

Morto ou vivo, um refém.



=JOEL DE SÁ= joelpersa@yahoo.com.br
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