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Artigos-->NEUROLOGIA : A análise Científica da Mediunidade -- 17/08/2006 - 11:33 (Lauro Denis) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




NEUROFISIOLOGIA DA MEDIUNIDADE. OS ESTUDOS FEITOS POR NEUROLOGISTAS






Prof. Dr. Nubor Orlando Facure



http://www.geocities.com/Nubor_Facure







O desenvolvimento da neuropsicologia apoiada por recursos propedêuticos sofisticados como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a tomografia por emissão de pósitrons, tem permitido uma compreensão cada vez maior dos mecanismos envolvidos na fisiologia do cérebro.





Atualmente admite-se que a atividade mental é resultante em termos neurológicos, de um “concerto” de um grupo de áreas cerebrais que interagem mutuamente constituindo um sistema funcional complexo.





Com o conhecimento espírita aprendemos porém, que os processos mentais, são expressões da atividade espiritual com repercussão na estrutura física cerebral. A participação do cérebro é meramente instrumental.





Sabemos também que a ação do espírito sobre o cérebro, ao integrar elementos de classes diferentes ( mente e matéria ), implica na existência de um terceiro elemento, transdutor desse processo, que transmite e transfere as “idéias formas” geradas pelo espírito em fluxo de pensamento expresso pelo cérebro.





Este elemento intermediário que imprime ao corpo físico as diretrizes definidas pelo espírito, constitui nosso corpo espiritual ou perispírito.





Após a morte o espírito permanece com seu corpo espiritual, o qual, permite sua integração no ambiente espiritual onde vive. É por este corpo semimaterial, de que dispõe também os espíritos desencarnados que tornam-se possíveis as chamadas comunicações mediúnicas.





Para Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, em diversas citações, os espíritos o esclareceram mais de uma vez que, todos os fenômenos mediúnicos de efeito inteligente se processam através do cérebro do médium.





No estágio atual do conhecimento que nos fornece a neurologia, seria oportuno indagarmos se é possível uma maior compreensão do fenômeno mediúnico e se identificar no cérebro as áreas e as funções que estariam envolvidas nestes processos.





Os espíritos desencarnados devem de alguma maneira co-participarem com as funções cerebrais dos médiuns seguindo regras compatíveis com os recursos da fisiologia cerebral.





Podemos correlacionar, pelo menos hipoteticamente, quais as funções cerebrais já conhecidas que podem se prestar para a exteriorização da comunicação mediúnica.





Analisando algumas áreas cerebrais podemos teorizar sobre as possíveis participações de cada uma delas, na expressão da mediunidade.









CÓRTEX CEREBRAL





No córtex cerebral se origina a atividade motora, voluntária e consciente. Nele são decodificadas todas as percepções sensitivas que chegam ao cérebro e são organizadas todas as funções cognitivas complexas.





A atividade cerebral para se expressar conscientemente, estabelece uma interação entre o córtex cerebral, o tálamo e a substância reticular do tronco cerebral e do diencéfalo onde se situa o centro da nossa consciência. Uma lesão nesta área provoca o estado de coma.





A partir da substância reticular, se projetam estímulos neuronais que ativam ou inibem a atividade cerebral cortical como um todo, levando a um maior ou menor estado de atenção, alerta ou sonolência.





Pelo exposto podemos compreender que fenômenos como a psicografia, a vidência, a audiência e a fala mediúnica, devem implicar numa participação do córtex do médium, já que aqui se situam áreas para a escrita, visão, audição e a fala.





Se o espírito comunicante e o médium não disciplinarem seu intercâmbio para promoverem um bloqueio no “sistema reticular ativivador ascendente” que nos referimos atrás, as mensagens serão sempre conscientes e, o médium, além de acrescentar sua participação intelectual na comunicação, poderá por em dúvida a autenticidade da participação espiritual no fenômeno.





Por outro lado, nenhuma mensagem poderá ser totalmente inconsciente, visto que em todas há participação do córtex do médium e, se por acaso este não se recordar dos eventos que se sucederam durante a comunicação, o esquecimento deve ser atribuído a ocorrência de uma simples amnésia.





Considera-se portanto, que o processo mediúnico transcorre sempre em parceria, com assimilação das idéias do espírito comunicante e a participação cognitiva do médium. Sendo comum uma amnésia que ocorre logo após a rotura da ligação fluídica (interação de campos de força), entre o médium e a entidade espiritual.





É do conhecimento dos pesquisadores do feneno mediúnico que a clarividência, a telepatia e a capacidade de desenhar objetos fora do alcance da visão do médium, ocorrem com características muito semelhantes a organização de noção geométrica e espacial que ultimamente tem-se identificado na fisiologia normal do hemisfério cerebral direito.





Os médiuns que captam as informações à distância ou registram visões imateriais, também costumam descrever suas percepções com falta de detalhes ou amputações das imagens de maneira muito semelhante a negligência observada nas síndromes do hemisfério direito.





É possível que estes médiuns registrem as imagens utilizando as áreas corticais especificas para funções visuais e gnósticas (de reconhecimento) do hemisfério direito do cérebro. O grau de distorção ou de falta de detalhes mais preciso deve depender do maior ou menor grau de desenvolvimento mediúnico.









GÂNGLIOS DA BASE





As estruturas nucleares constituídas por aglomerados de neurônios situados na profundidade da substância branca cerebral são denominados de gânglios ou núcleos da base. Eles são responsáveis por uma série de funções motoras automáticas e involuntárias, fazendo parte do chamado sistema extrapiramidal.





Considerando o fenômeno mediúnico da psicografia e da fala mediúnica, podemos observar corriqueiramente que, os médiuns ao discursarem ou psicografarem um texto sob a influência do espírito comunicante, o fazem revelando gestos, posturas e expressões mais ou menos comuns a todos eles.





No caso da psicografia, a escrita se processa freqüentemente com muita rapidez, as palavras podem aparecer escritas com pouca clareza, as letras às vezes são grandes, provavelmente, para facilitar a escrita rápida, a caligrafia tem pouco capricho, não há necessidade do médium acompanhar o que escreve e pode ocorrer escrita em espelho.





Na comunicação oral, o médium se expressa com vozes de características variadas, o sotaque pode ser pausado como feito com esforço, mas, em médiuns mais preparados, a fala costuma ser fluente e muito rápida, parecendo se tratar de um discurso previamente preparado ou muito bem decorado. Nota-se também que, durante a comunicação, o médium assume posturas e gestos incomuns ao seu modo de se expressar.





Quando interrogamos os médiuns conscientes estes dizem que no decorrer do fenômeno, eles como que são levados a falar ou a escrever como se isto não dependesse da vontade própria.





Correlacionando agora, o que vimos em termos neurológicos para a fisiologia do sistema extrapiramidal (gânglios da base e área cortical pré-motora) com as características da comunicação mediúnica, temos a impressão de que a entidade comunicante se utiliza deste sistema automático para se manifestar com maior rapidez, com o mínimo de dispêndio de energia, com menor interferência da consciência do médium e com maior possibilidade de se suceder uma amnésia.





Resumidamente, poderíamos enquadrar este tipo de comunicação mediúnica como uma constelação de automatismos complexos, desempenhados pelo sistema extrapiramidal do médium, mas com a co-autoria do espírito comunicante. Já vimos também, que durante nossos atos automáticos, nossa consciência está livre para a execução de atos voluntários e intencionais, podendo com eles interromper ou modificar nossos automatismos. Por isto podemos dizer e concluir que, a manifestação mediúnica, em se tratando de gestos automatizados, sofre o controle e a ingerência da consciência do médium. O que não deixa de ser um fator inibidor mas, necessário para a própria “disciplina” da entidade quando isto se fizer necessário.











A GLÂNDULA PINEAL





A estrutura e as funções da glândula pineal passaram a ser estudadas com maior ênfase após a descoberta da melatonina por Lener em 1958.





Embora a pineal já fosse conhecida desde 300 anos DC ( foi descoberta por Herophilus ), só após a descoberta da melatonina se descobriu sua relação com a luminosidade e a escuridão.





Ficou demonstrado experimentalmente que a luz interfere na função da pineal através da retina, atingindo o quiasma óptico, o hipotálamo, o tronco cerebral, a medula espinhal, o gânglio cervical superior chegando finalmente ao nervo conari na tenda do cerebelo. Entre a pineal e o restante do cérebro não há uma via nervosa direta. A ação da pineal no cérebro se faz pelas repercussões químicas das substâncias que produz.





Descobriu-se também que a melatonina interage com os neurônios serotoninérgicos e com os receptores benzodiazepínicos do cérebro tendo portanto, um efeito sedativo e anticonvulsivante.





A Literatura Espírita há muito vem dando destaque para o papel da pineal como núcleo gerador de irradiação luminosa servindo como porta de entrada para a recepção mediúnica.





Como a pineal é sensível à luz, não será de estranhar que possa ser mais sensível ainda a vibração eletromagnética. Sabemos que a irradiação espiritual é essencialmente semelhante a onda eletromagnética que conhecemos, compreendendo-se assim, sua ação direta sobre a pineal.





Podemos supor que este primeiro contato da entidade espiritual com a pineal do médium, possibilitaria a liberação de melatonina predispondo o restante do cérebro ao “domínio” do espírito comunicante.
Esta participação química do fenômeno mediúnico poderia nos explicar as flutuações da intensidade e da freqüência com que se observa a mediunidade.





Até o presente a espécie humana recebe a mediunidade como carga pesada de provas e sacrifícios. Raras vezes como oportunidade bem aproveitada para prestação de serviço e engrandecimento espiritual.





A evolução, no entanto, caminha acumulando experiências, repetindo aprendizados. Aos poucos iremos acumulando tanto espiritualmente como fisicamente modificações no nosso cérebro. O homem do futuro deverá dispor da mediunidade como dispõe hoje da inteligência. Confiamos que a misericórdia de Deus nos conceda a benção de saber usar bem as duas a partir de hoje.







Matéria completa em :



http://www.geocities.com/Nubor_Facure/tema2.html



















Para Aqueles que quiserem ver uma Entrevista do Médico Sérgio Felipe, Mestre em Ciências pela USP, Pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo ao Repórter Goulart de Andrade, na TV Bandeirantes, é só acessar o link ao lado da Figura abaixo. Lembramos que o Leitor deverá ter em seu micro, o Programa Windows Media Player. Caso não tenha, sugerimos a obtenção gratuita desse Programa, acessando o site : http://www.windowsmedia.com/download/download.asp e clicando no botão "Baixar agora".





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Dr. Sérgio Felipe e a Glâdula Pineal









Ou então, esse vídeo poderá ser acessado diretamente, clicando no botão "play" ( seta ) no canto inferior esquerdo do vídeo abaixo.





Para uma melhor visualização da matéria a seguir, evitando constantes paralizações das imagens, faz-se necessário o uso de Banda Larga :













Médico Sérgio Felipe - A Glândula

Pineal e o Espiritismo




























Finalmente, para os que se interessam pelo estudo da Fenomenologia das Experências Mediúnicas relacionada à Área Médica, poderão baixar uma Tese de Doutorado, em .pdf, de Alexandre Moreira de Almeida, da Faculdade de Medicina da USP. O link para o download dessa Tese está mais ao final da página a seguir :













www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-12042005-160501









Mais informações acerca de Medicina e Espiritualidade :







http://www.terra.com.br/istoe/1756/medicina/1756_alem_do_corpo.htm





http://www.terra.com.br/istoe/1756/medicina/1756_alem_do_corpo_02.htm





http://www.terra.com.br/istoe/1756/medicina/1756_alem_do_corpo_03.htm





http://www.terra.com.br/istoe/1756/medicina/1756_alem_do_corpo_04.htm

















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