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Artigos-->A GUERRA E AS ELEIÇÕES -- 15/08/2006 - 19:50 (Lílian Maial) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Guerra e as Eleições

Lílian Maial





Há algumas semanas vimos recebendo bombardeios de mensagens sobre a cobertura eleitoral e a cobertura no Oriente Médio. Realmente ambos casas de marimbondos... e de fogo!



Os motivos da guerra e os interesses em jogo são mesclados, mascarados, adulterados, conforme o enfoque. É a velha história: quem conta um conto, sempre aumenta um ponto...



É notória a briga pelas terras, a rivalidade e o convívio obrigatório.

Desde Churchill a Palestina vem sofrendo, os judeus vêm sofrendo. A guerra, a imposição da ONU dividindo e demarcando territórios, obrigando pessoas que viviam numa situação a, de repente, terem de mudar de vizinhos, de religião, de ruas por onde podiam andar... é complicado.



Imagine se o Paraguai resolve brigar pelas suas velhas terras que o Brasil abocanhou (lembra?) e os brasileiros forem obrigados, de repente, a viver numa faixa de terra estreita, cercada de paraguaios por todos os lados? Pois é assim na Faixa de Gaza. É um campo minado, uma afronta aos direitos humanos, uma bomba-relógio contínua.



Ninguém tinha nada que meter o bedelho na briga alheia. Quando o ocidental se mete nas contendas do Oriente, boa coisa não dá.



E escreva o que digo: aguarde Bush x Cuba, com o adoecimento de Fidel. Temo pelas liberdades democráticas de toda a América.



Os atos de terrorismo são lamentáveis. Toda violência é lamentável. A fome é lamentável. A África aidética é lamentável. A tortura é lamentável.

Muito bom que todos assistissem Zuzu Angel, pra que nunca se esqueçam da tortura, do terror, da ditadura, do imperialismo. Lá e cá, ontem e hoje, nenhum tipo de imposição é pacífica.



Na verdade, a guerra de Líbano x Israel só teria fim, quando um dos dois povos mudasse de planeta. Se a ONU tivesse criado o estado de Israel na Lua... quem sabe?



E a origem do Líbano nem é árabe... é fenícia... mas enfim... tudo "batrício".



Os militantes do Hizbollah e Hamas são fanáticos defensores partidários, que usam bandeiras religiosas acima dos direitos humanos, acima de qualquer valor. É um comunismo às avessas. A vida humana perdeu o valor. No fundo, são tão violentos quanto os americanos que invadem países "em busca de armas químicas" e nada encontram, apenas os cadáveres das mulheres e crianças que eles mesmos vitimaram. São tão alucinados quanto os traficantes dos morros e favelas brasileiras, que matam por prazer, por rivalidade, porque um xingou a mãe do outro...



Por outro lado, nossos candidatos ao poder pegaram um povo exausto. Um povo que ainda acredita em conto de fadas, que imaginou que o governo PT ia sacudir a varinha-de-condão e o país... voilà! Viraria potência de primeiro mundo, faria a reforma agrária sem tomar a terra de ninguém, aumentaria o salário mínimo sem aumento de juros, e sanaria o rombo da Previdência sem aumentar o prazo para aposentadoria.

De repente, da cartola, faria surgir moeda forte, lastro de ouro, construiria hospitais de primeiro mundo, escolas-padrão de excelência, baixaria a crista dos traficantes de drogas e armas, e os policiais voltariam a ser os "amigos-de-fé-irmãos-camaradas" de outrora.



Não, não é assim! Nosso povo não lê programas de governo. Nosso povo não se filia a partidos. Nosso povo quer tudo mastigado e vai mais pela aparência, promessas e pequenos escambos, porque, no fundo, não deixamos de lado o gene indígena, que trocava ouro por espelhos... ainda buscamos os espelhos...



Não aprendemos ainda que não temos que buscar um político honesto, mas um programa de governo coerente, sem milagres, sem factóides, mas calcado em responsabilidade e brasilidade. E com esse nosso passado aí, está difícil!



Já tivemos o governo de transição da ditadura (marimbondeamos), o governo rodrigueano (collorido, bonitinho, mas ordinário), o governo neoliberal (que liberou as estatais com moeda podre, e liberou os empregados para a rua), até que chegamos no governo do proletariado, que se lambuzou do melado que nunca havia provado, que tinha (e tem) a faca e o queijo na mão, mas deixou os ratos tomando conta da cozinha.



Há esperança? Sempre há. Credibilidade é uma palavra bem gasta nos dias atuais. Penso que o que se precisa atualmente é de informação. O povo precisava saber, de cada governo que antecedeu o atual, o que foi prometido, o que foi feito de bom e o que foi feito de ruim. Ah! E quem eram os aliados de cada um desses governos, para então poder opinar com consciência político-sócio-econômica.



Escândalos, roubalheira, corrupção, isso teve em TODOS OS GOVERNOS. Mas crescimento social, crescimento (superavit) na balança comercial, redução do desemprego, queda da mortalidade infantil (que é um excelente termômetro de saneamento básico e campanhas de vacinação e saúde), além de outros parâmetros que não me recordo agora, esses deveriam ser os índices para medir um bom governo, e não a difamação e a tentativa de cada um de derrubar os outros.



Ética entre os futuros governantes... isso também não deixa de ser utópico, pois a primeira medida de um governante é desfazer o que o antecessor fez, não importando a qualidade de atendimento ao povo (haja vista os CIEPs, que eram excelentes, e foram boicotados e sucateados logo após a saída do Brizola).



Na verdade, o que precisamos é de informação e compromisso. O resto é simples partidarismo que, como outros fanatismos, acaba por prejudicar a coletividade, em prol de interesses de uma minoria.



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