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Artigos-->HISTÓRIA DE AMOR -- 14/08/2006 - 11:04 (José Virgolino de Alencar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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About Me



Name:Virgolino

Location:João Pessoa, PB, Brazil



Esta é uma longa história de amor, iniciada em 1957, na cidade de Piancó, no alto sertão do Estado da Paraíba. Naquele ano, comecei a conviver com DM, bastante moderna e avançada para a época. Timidamente, fui acostumando-me à convivência, continuada com a mudança, em 1958, para a capital, João Pessoa. DM me acompanhava em casa, no colégio e no trabalho, continuou do meu lado na universidade, como aluno, nos cursos de especialização, e como professor.



Foi companheira inseparável durante todos esses anos. Já meio usada, ultrapassada, démodé, os amigos me aconselhavam a trocar de caso, partir para alguém inserida no contexto da modernidade dos anos 90.



Aos 50 anos, achava eu que deveria continuar acomodado com a companheira e que eu não acompanharia e não me adaptaria a uma "máquina"avançadA, exuberante, exigente.

Nessa época, apareceu a jovem PIM, atraente, sedutora, com veste florida, imagem encantadora. Na minha idade e no meu contexto de vida, sentia-me mal em deixar a antiga e permanente companheira, para seguir ao lado de uma nova, nova na idade e novidade que prometia renovar a vida.



Resisti por mais de 10 anos, embora diariamente ela estivesse ali, perto de mim, tentando, desfilando toda bonita e majestosa.

Em 2005, aos 64 anos, caí nos seus laços, aderi de corpo e alma aos seus encantos e passei a conviver com ela, da mesma forma que a primeira, timidamente, estando, ainda, em processo de adaptação, fazendo enorme esforço para acompanhar e lidar com a companheira moderna, avançada, que diariamente fica ligada no mundo globalizado, me oferecendo, em tempo real, tudo o que de interessante ocorre em todos os quadrantes da Terra.



Estou amarrado, confesso, e é possível que aceitarei seus avanços, sua modernidade, suas plásticas para se manter conservadamente jovem. Nova mudança para outra companhia é difícil, talvez não alcance mais outro contexto, outro novo avanço, mais sedutor.

Agora a união é estável, até que a morte nos separe.



Não se espante leitor. Não sou nenhum velhote deixando sua companheira antiga, embarcando na canoa furada de alguma gata que promete o Paraíso.



Não é nada disso do que possa o leitor pensar.

DM é minha “Datilografy Machine”, minha máquina de datilografia, na qual bati durante quase 50 anos. PIM é minha “Personal Info Machine”, ou seja, a máquina de computação, a informática, à qual me liguei a partir do ano passado(2005), com a qual estou vivendo digitada, mas não agitada, relação.



Adeus DM. Bem-vinda PIM.





















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