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Poesias-->Declaração -- 15/06/2002 - 22:34 (DEMA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Anseio controlar tua respiração com o sabor dos meus beijos.

E descontrolar o meu coração com o sabor dos teus.

Tocar tua pele, úmida e fria, e aquecê-la com carícias.

Ouvir sussurros, mesmo que malícias, e entregar-me às tuas delícias.



Inspiro tua atenção com as palavras mais doces.

Minhas mãos possuem carícias que não podem ser transmitidas.

Minha boca guarda beijos apaixonados, que ainda não podem nascer...

Floresce o desejo de se entregar a algo nunca antes sentido, algo que carregue consigo o sabor da vida. Você.



Pois tal como o vento, teu existir me embala.

Tal qual a chuva, meu corpo derrete ao te ver.



Suas formas me mostram a perfeição.

Tua boca me faz ter a certeza, de que és pura beleza.

Ao olhar dentro de teus olhos, não me encontro, me perco.

Será que você não é apenas mais um delírio,

Que minha doente cabeça insistiu em conceber?



Nasço de novo. Agora sou poesia.

Me jogo ao vento, sem maestria.

Me espalho, me separo, me entrego.

Já não sou, apenas estou:

Te procurando...

Te habitando...

Te esperando...

Te respirando...



Não fujas de mim, pois me levarás contigo.

Não me olhes assim, não quero ser apenas amigo.

Quero ser teu abrigo...

Teu refúgio...

Tua felicidade...

Teu momento de insanidade...



Pois te quero de verdade.



Quero-te qual a uma droga.

Me dope. Me use. Me machuque.

Mas faça-me algo seu.

Não me jogue fora.



Deixe de sofrer tantas amarguras,

Sou quem a tanto tempo procuras.

Sou a voz que não cala em teu peito.

Deixe que meu veneno cesse o teu clamor...

Deixe-me ocupar teu vazio.



Não deixe que vorazmente tudo se transforme em lixo de sentimentos, e qual uma gota de sangue, caia dos olhos vazados por seu esplendor, deslizando por sobre minha face perplexa e sofrida.



Me dê uma chance de ser teu.

Apresse-se, pois o tempo, com a sua dor, pode destruir todo possível amor que há dentro de mim. E de ti.

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