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Discursos-->General Álvaro Pinheiro afirma que CNV é uma farsa -- 12/12/2013 - 15:36 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

“A CNV É UMA FARSA QUE CARECE DE LEGITIMIDADE E DE CREDIBILIDADE!” É uma pena que pessoas ilustres(?) se prestem ao papel de participar dessa farsa em que a MENTIRA é o seu maior esteio. Não sei se esses ilustres(?) querem a verdade ou a luz dos holofotes.


 General debocha da Comissão da Verdade. Ele diz: “nem o papa me obrigaria a falar”.


General dá longo depoimento na Comissão da Verdade.

Ele diz: “nem o papa me obrigaria a falar”.

A CNV “é uma farsa, que carece de legitimidade e de credibilidade”

Essa semana o site teve acesso a um dos mais significativos depoimentos sobre a época em que os militares tiveram que intervir para impedir que o comunismo fosse imposto em nosso país. É claro que as grandes redes de TV não se interessaram em divulgar o ocorrido, já que o militar permaneceu impassível e se negou a dar quaisquer detalhes que pudessem elucidar supostos fatos atribuídos aos militares. O general inclusive disse que se resolver contar detalhes das operações das quais participou, o fará para o editor da revista NewsWeek.
O general Álvaro Pinheiro já foi acusado há algum tempo de mandar destruir um monumento em Volta Redonda, em 1988. No depoimento dado no dia 13 de novembro para a CNV, entre outras coisas, disse que não adianta procurar pelos mortos do Araguáia. O General, inquirido por Mariana Barros, assessora da Comissão, foi ao local acompanhado de mais 13 pessoas, todos militares, da ativa e reserva. Durante o depoimento o militar se mostrou bastante simpático, ironizando em todo o tempo os parcos conhecimentos da assessora da CNV.
“eu sou General de Brigada, tendo passado para a reserva no ano de 2003... nascido em julho de 1944... Eu quando tomei conhecimento que tinha que passar por essa situação esdrúxula, completamente patética...”
O general fez questão de repetir o juramento que todos os militares fazem no início de suas carreiras. Segue o depoimento:
“pela minha honra juro cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado... e dedicar-me inteiramente ao serviço da pátria, cuja honra, integridade e instituições defenderei com o sacrifício da própria vida... Esse juramento norteou a minha vida, inclusive norteou o meu passado de combate a subversão e ao terrorismo... essa participação foi tão marcante que eu fui agraciado com a mais valorosa condecoração do exército brasileiro em tempo de paz, que é a medalha do pacificador com palma... Graças a nossa vitória o Brasil não se transformou numa grande CUBA... se nós tivéssemos perdido não sabemos onde estaríamos hoje.
Por que na América Latina esses movimentos revolucionários não formam bem sucedidos? Na Ásia e na África eles tinham a motivação da independência política, e aqui na América Latina eles queriam derrubar regimes já estabelecidos e independentes politicamente... só tivemos uma exceção, Sierra Maestra, em que Fidel guardou até ao último momento que ele era marxista... Só que no dia em que ele conquistou Havana ele desencadeou El Paredon, milhares de pessoas foram aniquiladas sumariamente... O fato das forças armadas brasileiras terem vencido a subversão impediu que os norte-americanos viessem ao país... os boinas verdes americanos estavam no Uruguai, estavam na Argentina, estavam no Peru combatendo o Sendero Luminoso, estavam derrubando Allende, estavam capturando e eliminando Che Guevara na Bolívia... Só houve um país na América Latina onde não tivemos o desgosto de ver estrangeiros, nem como observadores, nem assessores e muito menos TROPA aqui dentro..”
O General diz que em vários locais do mundo ouviu, com muito orgulho, chefes militares americanos dizerem que no solo brasileiro não há sangue americano derramado. Nesse momento a funcionária da CNV faz impertinente observação e diz: “Mas tem american Money”. O general responde dizendo que dinheiro não faz parte de seu dia-a-dia, e que não pode contradizer o que ela disse. Continuando.
“A nossa relação com os americanos sempre foi no mesmo nível, sempre fizemos um intercâmbio... treinamento de infiltração com deslocamento sub-aquático... quem é melhor que o Brasil na selva?”
Nesse momento o general foi inteligentemente sarcástico, ele disse que quem morre pela pátria é amador. “O soldado é aquele homem que está preparado, não é pra morrer pela pátria, morrer pela pátria quem faz é amador, matar pela pátria. Nós não queremos que nossos filhos sirvam ao exército para morrer pela pátria. É ou não é? Agora se eles gostam daquilo nós queremos que eles sejam exímios matadores ”
“não ganhei um tostão a mais, não foquei rico não, mas as tropas especiais são indiscutivelmente a tropa mais bem preparada... o operador de forças especiais sabe trabalhar com o terreno humano, que é o conflito atual...O conflito hoje é pra ganhar corações e mentes de populações.”
“ eu não vou conversar com você sobre pessoas, sobre eventos, sobre datas, de jeito nenhum. Eu não vou dizer a você o que foi feito lá, não cabe a mim dizer o que foi feito lá, até porque, eu vou te ser franco, muito franco. Vocês já ouviram falar na industria da indenização? Todas as perguntas que me fazem é pra alguém ganhar indenização na família. Você sabe que a mulher do Lamarca... Vocês conhecem Carlos Lamarca, um dos maiores canalhas desse país. Canalha, desertor do exército brasileiro, traidor da pátria. Esse canalha, antes de desertar mandou a família pra Havana... A senhora do Lamarca ganha 14 mil reais por mês... O soldado Mario Kosel Filho, a família dele ganha 365 reais, olha que coisa. É terrível isso.”
Olha, o dia que eu tiver que contar isso (sobre as circunstancias em que foi ferido no Araguaia) eu não vou contar pra você... eu vou contar pro editor chefe da NewsWeek, lá em Nova York, que ele quer saber, isso vai vender a doidado, inclusive há fotografias... agora eu posso te garantir uma coisa, que isso foi combate... você quando atira não existe tiro pra ferir … não falarei pessoas, locais, datas... Nada.
O casal é extremamente simpático, é típico de quem não vivenciou aquelas coisas. Se vocês conhecessem o Mariguella iam ver que figura horrorosa, um ser humano intratável, mas hoje é modelo de terrorismo para o mundo... O manual de terrorismo da AlQuaeda, não é coincidência, tem citações do mini-manual do guerrilheiro urbano, que não é nada de guerrilha... Nos Estados Unidos... na academia de West Point... cadetes do quarto ano... estudando o mini manual do guerrilheiro , eu já tive vezes que eu me orgulhei desse FDP ser brasileiro... ele era iluminado. Vocês devem conhecer o Osvaldão melhor do que eu, devem saber até o dia que ele foi pro inferno, lugar de onde nunca deveria ter saído... Nossa obrigação era neutralizar as células terroristas... esse negocio de dizer que enterrou, onde é que está enterrado, vão ficar procurando eternamente e não vão achar coisa nenhuma.
No Brasil nunca houve guerrilha... seria força de guerrilha se eles tivessem conseguido recrutar gente, aquilo nunca deixou de ser um foco de terrorismo rural ”

Em alguns momentos o interrogatório parecia uma brincadeira, como quando foi perguntado ao general qual era o seu codinome. Como sempre, o general ironizou a inocência da equipe da CNV, e respondeu: “isso eu não posso te dizer… Eu sempre fui muito esperto porque eu não tinha só um, pra cada área eu tinha um diferente... eu jamais perdia a dignidade... Tivemos companheiros que não voltaram... Estamos falando de calibre 7.62mm... A morte do cabo rosa ninguém sabe... essa equipe descaracterizada, num determinado ponto da selva... Foram emboscados pelo Osvaldão, e o Cabo Rosa foi morto imediatamente porque ele foi o primeiro que entrou na zona de batalha, e os outros se separaram e sumiram, um em cada direção... a 8º região militar não é um comando operacional, é um comando administrativo.”

Pacto de silêncio! O depoimento inédito de Pinheiro durou 92 minutos. Alguns sites, como o IG, disseram que ficou reforçado que há um tipo de pacto de silencio entre os oficiais.

"Não vou confirmar nada a comissão nenhuma. Nem o papa me obrigaria”, disse o general.

“Tô rindo. Não tenho nenhum interesse nisso. O que me interessa é que o exército resolveu o problema grave de um foco terrorista num ambiente de selva”.

O general afirmou que a CNV “é uma farsa, que carece de legitimidade e de credibilidade”. Disse que as investigações deveriam abordar os dois lados do conflito, apurando os casos de sequestro, assassinatos, assaltos e atentados cometidos pela esquerda armada.

“Acho difícil encontrar (restos mortais)”, disse ele, sem confirmar se em 1985, preocupados com o deslocamento de caravanas de familiares à região, os mesmos militares coordenaram uma “operação limpeza” para desenterrar e dar fim aos restos mortais dos 67 guerrilheiros desaparecidos.

A ofensiva final ao Araguaia, levada a cabo por integrantes das Forças Especiais de Exército, Marinha e Aeronáutica, a partir meados de 1973, resultou na eliminação completa do foco terrorista.

Álvaro Pinheiro afirmou que desconhece uma suposta ordem do comando segundo a qual nenhum guerrilheiro deveria sair vivo das matas do Araguaia. Num ato falho, no entanto, acabou confirmando que alguns foram capturados com vida.

"Ás vezes se rendiam, se entregavam. Chegavam às bases dizendo ''não quero mais'."

No mesmo dia, foram ouvidos também o ex-secretário de segurança do Rio de Janeiro, general Nilton Cerqueira, o comandante da operação que dizimou a suposta guerrilha, e vários coronéis. Com exceção de Álvaro Pinheiro, todos responderam às perguntas relevantes sobre os desaparecidos com um “nada a declarar”.
Ferido em confronto - Na época da guerrilha, Álvaro de Souza Pinheiro era primeiro tenente do exército e teve seu batismo de fogo em maio de 1972 num confronto em que, por pouco, não foi eliminado. Um tiro na clavícula, supostamente disparado pelo guerrilheiro Bergson Gurjão Faria o tirou de circulação. Meses depois, Pinheiro voltaria ao Araguaia, participaria das operações decisivas e, no final, entre idas e vindas, completaria um total de 247 dias na região.

“É a história da minha vida”, disse ele, se recusando, mais uma vez, a entrar em detalhes sobre o confronto. Bergson, cujos restos foram reconhecidos em 2009, foi morto pelos outros integrantes da equipe de Pinheiro.

Mesmo afirmando que não tem nada a esconder ou temer, o general disse que os militares estão expostos física e moralmente. E reagiu com cautela e desafio: “Não falta radical tresloucado que queira acertar contas do passado. Mas não é qualquer vagabundo que vai me pegar, nem a investida de policiais do governo”.

http://sociedademilitar.com.br

 

 

Conheça o Estado policial fascipetista denunciado em livro por Romeu Tuma Jr. acessando:

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-livro-bomba-tuma-jr-revela-os-detalhes-do-estado-policial-petista-partido-usa-o-governo-para-divulgar-dossies-apocrifos-e-perseguir-adversarios-caso-dos-trenes-em-sp-estava-na-lista-el/

 

Leia os textos de Félix Maier acessando:

Mídia Sem Máscara - http://www.midiasemmascara.org/colunistas/10217-felix-maier.html

Piracema - Nadando contra a corrente (textos mais antigos) - http://felixmaier.blogspot.com/

Piracema II - Nadando contra a corrente (textos mais recentes) – http://felixmaier1950.blogspot.com/

 

Leia as últimas postagens de Félix Maier em Usina de Letras clicando em

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=FSFVIGHM

 

Para conhecer a história do terrorismo  no Brasil, acesse 

http://wikiterrorismobrasil.blogspot.com.br/

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