Ah! Se eu pudesse morrer
Deitada em seu peito
Amado
Amante
Companheiro, poeta!
E confundir meus versos
Com as batidas de seu coraçao
E os dois
Sem ritmo
Sem som
Sem força para viver
Morrer devagarinho,
Como se fossemos apenas
As ultimas notas
De uma sinfonía
Tocada pelas maos de um bèbado,
Solitario
Esquecido
Triste
Na calçada,
De madrugada...
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