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Artigos-->A DESCONSTRUÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE LEITURA -- 01/11/2001 - 10:29 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






A DESCONSTRUÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE LEITURA DO TEXTO LITERÁRIO





João Ferreira

1 de novembro de 2001





1. A "Desconstrução" é uma palavra-chave na crítica literária contemporânea, devido às teorizações de Derrida , de Paul de Man, e de outros autores.

2.Além de estratégia intelectual em relação a concepções de mundo, a desconstrução pode ser vista também, em relação ao terxto literário, como um "modo de leitura".

3. A leitura do texto, no jogo subjetivo da recepção, pode transformar-se numa forma de desconstrução. O leitor pode subverter a intencionalidade artística do autor e desconstruir o texto a seu modo.

4. Os autores podem desconstruir uma visão filosófica do mundo vigente numa determinada época, ou uma atitude e uma concepção de vida aceita pela tradição durante séculos ou milênios, assim como podem desconstituir um costume literário ou uma técnica e partir em seus textos para uma desconstrução postulando uma outra visão de mundo ou uma outra estética.

5. Para Derrida, a desconstrução seria uma "estratégia geral" para mudar as categorias e os objetivos dominantes da filosofia. Desconstruir pode significar a inversão de uma hierarquia, de uma escala de valores. A desconstrução deve gerar uma ação para pôr em prática uma inversão da oposição clássica.

6. Desconstruir um discurso equivale a mostrar como se anula a filosofia que expressa um determinado conceito ou uma determinada visão de mundo ou como podem ser desfundamentadas as oposições hierárquicas nas quais se baseia essa filosofia. Para isto, a desconstrução começará por identificar no texto as operaçõee retóricas que dão lugar à suposta base de argumentação, ao conceito-chave ou à premissa.

7.As possibilidades combinatórias do discurso, e a variação de significados dão a sua contribuição para a desconstrução discursiva e oferecem uma proliferação infinita de textos: " A desconstrução não consiste em passar de um conceito para outro mas em inverter e mudar tanto uma ordem conceptual como uma ordem não conceptual com a qual se articula"(Derrida).



ALGUMA BIBLIOGRAFIA



LOURENÇO, Eduardo. O Espelho Imaginário, Lisboa: Imprensa Nacional, 1981, p. 167. CULLER, Jonathan. Sobre la Deconstrucción. 2 ª ed., Madrid: Catedra, 1992.ROYLE, Nicholas. “Writing history: from new historicism to desconstruction”. In: After Derrida. Manchester: Manchester University Press, 1995, pp. 13-38; DERRIDA, Jacques. Positions. Paris: Minuit, 1972.; DERRIDA, Jacques. “Où commence et comment finit un corps enseignant”. In: GRISONI, Dominique. Politiques de la Philosophie. Paris: Grasset, 1976, pp.55-97; BLOOM, Harold et alii Deconstruction and Criticism. New York: Seabury, 1979; RYAN, Michael. Marxism and Deconstruction. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1982.

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