Valdívia não tem ilusões. Escreve com a tenacidade de quem quer rememorar o sagrado. Escreve um romance lúcido, suave e doce como sua alma, porque nela está sempre presente a poetisa, a deusa da palavra. Nada se perde. Dois mundos distantes, um do outro. Pernambuco ou Nova Holanda e Nova Amsterdã ou Nova York. No entanto, tão próximos graças aos pioneiros desbravadores.
Valdívia soube dar vida. Valdívia não se perdeu. Não ficou sem rumo, porque seu talento conseguiu construir dois mundos distintos e, paradoxalmente, tão íntimos. |