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Artigos-->ELEIÇÕES 2006 -- 12/06/2006 - 21:24 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


MACROECONOMIA OU MÁ ECONOMIA?

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



Escola monetária

Segue o câmbio flutuante

Superávit elevado

Juros, sempre adiante

O controle da inflação

Às custas da população

É o governo radiante



Estradas esburacadas

Recordes de exportação

Apesar da buraqueira

Do desperdício de grão

Apesar da aftosa

E da tal da maculosa

Há muita comemoração



Na base da propaganda

Do discurso improvisado

Dá-se o tom do otimismo

Crescimento sustentado

Sustentado pelo povo

Que volta a pagar de novo

O sucesso imaginado



O ponto de referência

Que tem sido explorado

O governo do Fernando

Que tem sido copiado

Dá o tom da confusão

Aponta pra reeleição

De um desafeto inventado



Como se essa disputa

Iludindo o eleitorado

Fosse entre os dois partidos

Na forma do divulgado

Pela imprensa sabida

Que já escolheu de saída

Quem será o mais votado



PT e PSDB

Guardadas as exceções

Farinha do mesmo saco

De iguais atuações

Em Washington, educados

No Consenso, aplicados

Cumprem bem suas lições



Política neoliberal

De redução do Estado

Quanto menor seu tamanho

Melhor para o mercado

O mercado financeiro

Que aposta no dinheiro

E no lucro acumulado



Economia sem freios

Com liberdade de ação

Estado fica de fora

Pouca regulamentação

Índices são calculados

Pelos setores privados

Com muita especulação



O Consenso do Tio Sam

Não foi boa solução

Não resolveu os problemas

Mais sérios desta Nação

De bom, o ajuste fiscal

No bojo do Plano Real

Garantiu a reeleição



De resto, o desemprego

A desregulamentação

Muitas crises financeiras

Trouxe a estagnação

O desmonte do Estado

Hoje está comprovado

Muitos erros sem solução



O ministro da Fazenda

Sofrendo bastante pressão

Mudou-se para o Congresso

Vive dando explicação

Sobre a nossa economia

Apontando o que fazia

Quando era oposição



Repete, à semelhança,

Do ministro antecessor

Promessas para o futuro

Um futuro promissor

Depois do bolo crescido

Tudo será repartido

Isso mesmo, sim senhor!



Falou até em projeto

Para o bem de toda a nação

Um pacto nacional

Unindo a oposição

Paciência tem limite

O governo não desiste

Não é esta a solução



Copiar o que foi feito

No governo do Fernando

As teses neoliberais

Que vem hoje utilizando

São teses ultrapassadas

De soluções fracassadas

Só problemas vem causando



Cá pra nós, tudo é balela

Muita coisa está errada

A verdade seja dita

E póde ser consertada

Sem precisar do Congresso

Sem apelar pro excesso

Usar bem a canetada



Melhorar o desempenho

Por decreto, é barbada

Apostar no treinamento

Gerência qualificada

Investir na produção

E mais fiscalização

Com despesa controlada



Enxugar os Ministérios

Só nomear concursado

Reduzir mais da metade

Servidor terceirizado

E pros cargos de direção

Dar-lhes outra destinação

Abolir o apadrinhado



Não aumentar os impostos

Para engordar a receita

Cortar fundo na despesa

Que tudo logo se ajeita

Regra d’ Administração

Que tem grande aceitação

De gestor que se respeita



Pra conseguir mais apoio

Nada de negociação

O projeto de governo

Se for bom pra população

Tem apoio garantido

Pois ninguém é atrevido

Nem quer perder eleição



Basta o encaminhamento

E esperar a votação

Nada de fazer acordos

Pra mudar a opinião

A coisa assim funciona

O resultado vem à tona

E não gasta um tostão



O governo tem que aprender

A trabalhar pela Nação

Com muito planejamento

Sem pensar em reeleição

Um programa consistente

Eleva qualquer presidente

E engrandece o cidadão



Do contrário, ficaremos

Na base do lero-lero

Dançando a todo instante

No compasso do bolero

São dois pra lá, dois pra cá

No mesmo canto que tá

No começo, bem no zero



Apostando na mesmice

De eleição em eleição

Muita promessa esquecida

Mentira e corrupção

Cada ano enriquecida

Cada vez mais atrevida

Desrespeitando o cidadão



O cardápio é sortido

Tem cueca e mensalão

Dinheiro sujo e lavado

E muita investigação

Relatório contestado

Na Câmara e no Senado

E muita absolvição



Quase ninguém condenado

Tem até dança de salão

Tem ministro derrubado

Flagrado com as calças na mão

Por um simples jardineiro

O nosso herói verdadeiro

Mostrou toda a podridão



O lamaçal escondido

Empresários, marqueteiros

E amigos do presidente

Carecas e companheiros

Militantes de partidos

Até então definidos

Como éticos e ordeiros



Um desfile inusitado

De mentiras e hipocrisia

De crença na impunidade

Razão de tanta ironia

Secretário e tesoureiro

Envolvidos por inteiro

Na tese do “não sabia”



Só nos resta uma saída

Nessa próxima eleição

Dá um basta na brincadeira

Acabar com o mensalão

Não votar em mensaleiro

Nem naquele companheiro

Citado pela Comissão



Que recebeu muito dinheiro

Recurso não contabilizado

Dinheiro do nosso bolso

Do orçamento, roubado

Recurso não devolvido

Quando foi absolvido

Pelo voto combinado



Vote em gente honesta

Sem registro de corrupção

Que tenha a ficha limpa

Seja rico ou pobretão

Que tenha um bom programa

Que a sociedade reclama

Para esta grande nação



Que tenha passado limpo

Coerência e honestidade

Que seja franco e corajoso

Subalterno da verdade

Que ame seu semelhante

Que pregue a todo instante

Justiça e fraternidade

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