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Poesias-->REFLEXÃO -- 27/05/2000 - 09:00 (Sérgio Eduardo Sakall) |
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Eu que permaneço neste jazigo entre as rochas e as vagas do Mar Vermelho,
devaneio com o resignar-me de tais sentimentos.
Neste reservatório da natureza aliado com o símbolo da dureza e da
insensibilidade, conformo-me com a resistência do destino, força opressora
que reage longamente à minha vontade.
Grito. Não! Recuso-me a sucumbir à consciência na qual estou fadado. Será que Deus concedeu-me esta tal desventura?
Silencio...
Ávido por respostas, procurei perceber no vento, único corpo presente
daquele instante. Porém, não ocorrendo nenhuma explicação do instrumento que provoquei por
própria conveniência, fi-lo recuar após ter secado todo meu pranto. Estou farto de relações pobres de interesses mútuos!
A maioria teme a intimidade e elege o prazer erótico como elemento de ligação. Quero contextos de alto teor!
A expressão facial de apelo erótico deveria ser a linguagem que as unem sem que perdessem os parâmetros dos sentimentos.
Uma bigamia consentida só faz aumentar a ansiedade!
O encadeamento das idéias e o contar-lhe das minhas proezas, faziam com que
percebesse a serenidade que é-lhe contentável...
Bem sei que repreender não é contigo, meu caro mar. A volta do vento consolou-me da perda do refletir...
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