O polêmico best-seller “O código Da Vinci” é sucesso de vendas e o filme bate recordes de bilheteria. Com toda essa badalação o senhor Dan Browm embolsa milhares de dólares. No Brasil, o livro já vendeu mais de um milhão e duzentos mil exemplares.
Não sou crítico de literatura e nem de cinema, mas li o livro, vi o filme e gostei de ambos. A leitura é prazerosa. A temática é envolvente e os mistérios fascinantes. As sociedades secretas, cavaleiros templários, Santo Graal e a vida não conhecida de Cristo despertam interesses, mesmo tratando-se de uma ficção.
A arte sacra da Catedral Diocesana de Santa Maria merece uma apreciação especial. Nas próximas semanas estarei observando as pinturas de Aldo Locatelli e vasculhando os prováveis códigos escondidos e as mensagens ainda não decifradas de sua obra. Locatelli poderia ter participado de um Priorado Pampeano e ser um guardião de algumas verdades ocultas que remontam às missões.
Também estarei visitando as ruínas de São Miguel. Quem sabe se nos recônditos subterrâneos das ruínas não estão camuflados, a sete chaves, em cada um dos Sete Povos, os mais bem guardados sete segredos dos Guaranis.
Já possuo algumas anotações para pesquisa.
Por que não são oito, nove ou dez os povos das Missões? Sete Povos das Missões tem algo a ver com os sete pecados capitais? Qual dos povos seria o da luxúria?
A revelação mais impressionante será de que Sepé Tiaraju teve um filho com uma mulher que se chamava Maria Madalena, o Guasca Graal. E um único descendente de Sepé vive no anonimato em um mosteiro na serra gaúcha.
Haverá um capítulo dedicado a Bento Gonçalves, um provável guardião do Guasca Graal, pois era um Cavaleiro Templário Guasca (CTG). Primórdios do que conhecemos hoje por Centro de Tradições Gaúchas. Um amigo leu alguns manuscritos secretos de Bento e fez um pequeno comentário. “Se vier à tona, cai a República”.
O próximo sucesso editorial depois da onda superficial de “O código Da Vinci” será o assustador, envolvente e revelador “O Código Locatelli”. Obra ficcional que desnudará os segredos da nossa cristandade jesuíta-guarani. Meu intuito será estritamente comercial, mas a verdade estará nas entrelinhas, nas descrições dos locais, nas citações verídicas e personagens reais.
Conto com a severa e implacável crítica da Igreja e com a indignação de Chimangos e Maragatos, assim, estará garantido o sucesso financeiro desse empreendimento.
Depois de “O código Locatelli” Santa Maria não será mais a mesma.
