OBRA PRIMA
Toda perfeição!
Não, nada disso!
Não são seus belos olhos,
Não é sua doce voz,
Nem o desconcertante sorriso.
Não, nada disso!
Também não são suas delicadas mãos,
Nem seus redondos seios,
Muito menos suas grossas pernas.
Tudo perfeição.
Não, nada disso!
O que a torna tão única,
Se a mão do artista
Foi perfeito em tudo?
Ah! Duas únicas pinceladas
Ah! Dois tortos caninos.
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