Um bar na noite.
Ele, um homem só, diverte-se olhando ào não só.
Vê, lá fora(através de grandes e numerosas janelas de vidro transparente)a vida passando e brincando.
Só, ele ali sozinho vendo e apreciando a vida daquele que não é só.
Aquele que não é só pode até ser belo, mas para ele é apavorante.
Só, ele vive o medo e tem preconceitos.; ele que evita até a ele próprio.
Só, ele sofre sozinho.
O só... sempre a procura daquele que não é só.
O só... sempre sozinho!!!
CARLOS CUNHA |