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Poesias-->Mesmo que, ainda. -- 04/06/2002 - 20:05 (Semi Gidrão Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mesmo que, ainda.





Em toda rua havia um jardim,

em toda esquina um querubim,

em cada janela uma estrela,

em cada rosto um sorriso.

As ruas se encheram de lotações.

Os querubins se transviaram,

pintam se, modelam-se,

vestem fantasias e despem violência e podridão.

As janelas serraram-se,

por suas grades, de medo e covardia,

impedem a vida de passar translúcida,

escurecem estrelas e olhares namoradores.

Os sorrisos dos rostos,

como que por mascara,

mudaram o senho para o pavor e a desconfiança.

Navegando contra a maré,

o infante, mensageiro da paz,

inrrompe-se contra o silêncio, e num manifesto de pureza,

sem medir presságios, vivamente, convida aos transeuntes :

“- Ei seu moço, venha jogar video-game comigo ?”

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