Paga a conta,
Sai da sala
E deixa teu número sobre a mesa,
já que plantaste a semente,
a vingar frutos certeiros.
Vai para casa protegido,
Se bem que esse sorriso
Ainda perdura,
A resgatar toda a candura
Do frescor do novo brilho.
Não olha para trás,
Não falseia,
Que o preço desse olhar
Não arde em ti,
Embora corroa feito a cera,
Que derrete com o fogo,
Mas o vê apagar-se pavio.
Deixa-me a recordar,
A arrepender,
A mais querer.
Deixa-me assim,
Sem aviso,
Neste suspiro.
Lílian Maial
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