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Artigos-->Amor não correspondido- enviado por Adamatti -- 17/05/2006 - 01:18 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AMOR NÃO CORRESPONDIDO

Adamatti2000@yahoo.com.br



Fatores limitantes: Tenho três filhos e descobri há dois meses que meu

marido está perdidamente apaixonado por outra. Entreguei-lhe os melhores

anos de minha vida. Dei-lhe filhos lindos e sempre mantive nossa casa

maravilhosa. Estava constantemente pronta para ir aonde ele quisesse e

atender a tudo o que ele desejasse. Possuo uma natureza dócil, por isso acho

que fui facilmente explorada e ultrajada. Esta situação me desespera! Tudo

acabou para mim! Como devo proceder, pois me disseram que temos fortes

laços do passado e muitos compromissos espirituais?



Expandindo nossos horizontes:

Acredita-se que é possível contar nos dedos das mãos as pes­soas a quem se

ama de forma verdadeira. Causa compaixão quem aceita essa hipótese, pois

estará confinado sentimentalmente.

O amor incondicional é sempre lúcido e abrangente. Jamais exclusivo ou

limitado a apenas uma pessoa. Quando o amor induz os seres ao isolamento

já se pode ouvir o vento entoar uma triste canção, prenunciando dias longos e

noites melancólicas.

Quando, numa relação de amor, não se auxilia o outro a ca­minhar por si

mesmo, conduzindo-o a encontrar seu próprio curso existencial, esse amor,

mesmo que pareça tranqüilo, não está de fato estabilizado.

O amor verdadeiro é direcionado para a capacidade de guiar o outro ao

crescimento pessoal; em outras palavras, para um processo de transformação

incessante rumo a um entendimento maior.

Quem delimita sua aptidão para amar assemelha-se àfumaça, que a tudo

sufoca em seu derredor. Somente depois, quan­do é dissipada pelo ar, é que

se avalia o mal que a asfixia causou.

Há almas que vivem relacionamentos fictícios - baseados em

uma imagem que

retrata o que gostaria que o outro fosse - sem perceberem que estão dando os

primeiros passos em direção à ruína afetiva.

A separação inicia-se no momento em que um dos parcei­ros se relaciona com

a imagem criada da pessoa idealizada, e não propriamente com a pessoa. De

modo geral, essas irrealidades são notadas depois de ter ocorrido o infortúnio

amoroso.

O que acontece, todavia, quando nos dedicamos a alguém que é infiel

conosco? Será que quando amamos incondicionalmente temos que suportar

incontáveis deslealdades e permane­cer impassíveis? Naturalmente, o amor

não conduz à tolice ou à ingenuidade, nem induz a uma alegria artificial e a

uma credulidade excessiva. Na dependência só se vêem qualidades, nunca se

enxergam os defeitos. Isso a humanidade classifica como “amor cego” ou

“paixão”.

Jamais você sentiria tão grande solidão e abandono se não vivesse,

imprudentemente, dependendo tanto dos outros.

O mundo é cheio de pesares e, na área do afeto, a traição é uma das maiores

desventuras. Não há nada pior que recordar mo­mentos felizes em tempos de

dor.

Quando tudo é desventura, aparece a verdade. Ela pode machucar, mas, em

qualquer tempo, será bem-vinda. Assemelha-se a um remédio amargo, porém

salutar.

Vale lembrar: para que exista um relacionamento de fato, é necessário que

ambos o desejem.

Apesar da desonestidade, é possível perdoar a quem traiu, pois o amor real

não coloca limites à indulgência.

No entanto, você precisa perguntar-se: o que devo fazer para harmonizar o

amor por meu marido sem perder meu auto-respeito? Por certo a vida a dois

não é nenhum mar de rosas, e seria bom levar como lembrete que, em se

tratando de relacionamen­tos afetivos, nunca há respostas genéricas ou

semelhantes para um amor não correspondido.

“Será que posso continuar confiando nele de forma ple­na, depois do ocorrido?

Afinal, o que está me movendo interna­mente? Amor real,

apatia ou fraqueza?”

O amor não contabiliza as fragilidades do outro, mas, com toda a certeza, não

é abusivo. Por princípio íntimo, não se deve viver de autopiedade..

Diante dessa circunstância, o que de melhor se poderia di­zer a esse alguém é

que decida: “ou continua junto de você, since­ramente; ou longe, se quer

permanecer na infidelidade”.

Os vínculos entre as pessoas podem ser estabelecidos por amor ou por

obrigação. No amor, há ternura, imensa confiança e devoção, e isso por si só

basta. Na obrigação, nascem as desaven­ças e recriminações, que dilaceram a

alma. Quem se obriga nas questões do amor vive em constante busca de

razões ideológi­cas ou de justificativas filosóficas.

O que é o carma senão respostas da vida a seus atos e atitu­des. Não existe

fatalidade, uma vez que Deus dá o livre-arbítrio a todas as suas criaturas. Você

é livre para escolher - não apenas antes do nascimento corporal, mas

igualmente aqui e agora - o que fará de sua existência.

Rosas amarelas significam infidelidade. A procedência dessa lenda remonta à

época do profeta Maomé. Ele desconfiou que sua esposa Aisha lhe era infiel.

Foi orientado, entretanto, por um arcanjo para que, quando ela o recebesse

com rosas vermelhas, ele ordenasse que fossem jogadas no rio. Se as flores

mudassem de cor, suas suspeitas teriam fundamento. E estas se

confirmaram: as rosas transformaram-se em amarelas.

Vale esperar os terremotos do coração se acalmarem para você refletir melhor

e, logo após, abrir as vidraças da alma e deixar o aroma do bom senso entrar.

O diálogo será sempre oportuno entre o casal, desde que não se converta em

cobranças e insanas suscetibilidades; antes se alicerce na lealdade e

honestidade e concorra para que os dois per­maneçam unidos e equilibrados.

Para cada pessoa sempre existe um momento de decisão, e ela o saberá

quando ele chegar. Quando você já tiver feito tudo o que estava a seu alcance,

então deverá ficar ou partir. Não se deve esperar dos outros aquilo que

unicamente você mesmo pode se dar.





apatia ou fraqueza?”

O amor não contabiliza as fragilidades do outro, mas, com toda a certeza, não

é abusivo. Por princípio íntimo, não se deve viver de autopiedade..

Diante dessa circunstância, o que de melhor se poderia di­zer a esse alguém é

que decida: “ou continua junto de você, since­ramente; ou longe, se quer

permanecer na infidelidade”.

Os vínculos entre as pessoas podem ser estabelecidos por amor ou por

obrigação. No amor, há ternura, imensa confiança e devoção, e isso por si só

basta. Na obrigação, nascem as desaven­ças e recriminações, que dilaceram a

alma. Quem se obriga nas questões do amor vive em constante busca de

razões ideológi­cas ou de justificativas filosóficas.

O que é o carma senão respostas da vida a seus atos e atitu­des. Não existe

fatalidade, uma vez que Deus dá o livre-arbítrio a todas as suas criaturas. Você

é livre para escolher - não apenas antes do nascimento corporal, mas

igualmente aqui e agora - o que fará de sua existência.

Rosas amarelas significam infidelidade. A procedência dessa lenda remonta à

época do profeta Maomé. Ele desconfiou que sua esposa Aisha lhe era infiel.

Foi orientado, entretanto, por um arcanjo para que, quando ela o recebesse

com rosas vermelhas, ele ordenasse que fossem jogadas no rio. Se as flores

mudassem de cor, suas suspeitas teriam fundamento. E estas se

confirmaram: as rosas transformaram-se em amarelas.

Vale esperar os terremotos do coração se acalmarem para você refletir melhor

e, logo após, abrir as vidraças da alma e deixar o aroma do bom senso entrar.

O diálogo será sempre oportuno entre o casal, desde que não se converta em

cobranças e insanas suscetibilidades; antes se alicerce na lealdade e

honestidade e concorra para que os dois per­maneçam unidos e equilibrados.

Para cada pessoa sempre existe um momento de decisão, e ela o saberá

quando ele chegar. Quando você já tiver feito tudo o que estava a seu alcance,

então deverá ficar ou partir. Não se deve esperar dos outros aquilo que

unicamente você mesmo pode se dar.



Livro: Conviver e Melhorar - Cap. 19

Espírito Lourdes Catherine, - Médium: Francisco do Espírito Santo Neto





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http://br.groups.yahoo.com/group/Momentos_Enriquecedores/



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