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Artigos-->O QUE FAREMOS? -- 28/04/2006 - 10:08 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O QUE FAREMOS?



Filemon F. Martins





Como se já não bastassem as aulas de picaretagens ministradas pelas novelas da Televisão Brasileira, estamos acompanhando nestes últimos tempos, políticos e empresários envolvidos em negociatas escandalosas que geram incerteza e insegurança na sociedade brasileira. Afinal, o que a população pode fazer para evitar que parasitas se apossem do dinheiro público? Nos oito anos de governo do sociólogo Fernando Henrique Cardoso, (PSDB) e nestes quatro anos de governo do PT e de Luiz Inácio Lula da Silva, a prioridade foi apenas uma: pagamento de juros de uma dívida impagável, porque já foi paga pelo sacrifício do povo brasileiro.

Onde estão os investimentos que deveriam ser feitos com o dinheiro das privatizações? A educação está esfacelada; a agricultura encontra-se agonizante; a segurança ao cidadão continua inexistente e ameaçada pelo poder paralelo dos ganham dinheiro com o narcotráfico, com o roubo de cargas e com o crime organizado que aumenta assustadoramente. A pirataria Chinesa tem invadido o Brasil com produtos de baixa qualidade, com o aval do governo federal. Enquanto isso, o Brasil não cresce, mas crescem o desemprego, as falcatruas e a corrupção arraigada no poderio político de antigos coronéis que, apesar dos crimes cometidos contra o povo brasileiro, dormem tranqüilos, como se fossem homens de bem.

Para aumentar, ainda mais, a desconfiança do cidadão, a Câmara de Deputados vem provocando revolta em todos os segmentos da sociedade, ao absolver parlamentares que, comprovadamente, engordaram suas contas bancárias com o dinheiro do mensalão. Os escândalos e as denúncias se sucedem. Eles fingem investigar, mas como investigar, se estão comprometidos com essa política de favores? Imaginam que somos otários, alienados e não sabemos o que ocorre no país. Senadores e Deputados são responsáveis pela impunidade que alimenta a corrupção, pelas CPIs que quando investigam e apuram alguma coisa, acabam em pizza, como estas dos Correios, Bingos e Mensalão, que estamos assistindo.

Neste momento, a televisão e os jornais abrem manchetes informando que a Câmara investigará gastos de combustível, considerado excessivos pelo Ministério Público Federal. Ora, mas não é essa mesma Câmara de Deputados que tem absolvido réus confessos de terem recebido dinheiro para aprovar projetos e reformas prejudiciais aos trabalhadores? E vão investigar o que? Se quase todos estão direta ou indiretamente envolvidos no mesmo mar de lama?

É necessário, especialmente neste ano de eleições, que o cidadão brasileiro ponha sua memória para funcionar e, através do voto, possa expurgar do Congresso Nacional estes “profissionais” da política que nada acrescentam ao País, mas estão preocupados apenas com suas contas pessoais. Não é tarefa fácil, porque de um lado, está a elite, os representantes dos banqueiros, dos capitalistas, dos defensores das privatizações do patrimônio público, cujos resultados já conhecemos: o dinheiro escapa pelo ralo da improbidade administrativa, e o País fica sem patrimônio sem dinheiro e continua devendo e... muito.

Do outro lado, estão os falsos moralistas que pregavam a ética, a moralidade e uma vez no Poder, tornaram-se elite e armaram esquemas mirabolantes para engordarem suas contas pessoais. Não é possível confiar em quem prometeu e nada fez para cumprir suas promessas. Pior que isso: fez o contrário do que prometera. Não é prudente continuar por mais quatro anos com quem teve em seu redor uma verdadeira quadrilha apropriando-se do dinheiro público, no entanto “não sabia de nada, nunca viu nada” e conseqüentemente não fez nada. A elite, os banqueiros, os capitalistas e a Comunidade Internacional não têm do que reclamarem.

Mas o povo que acreditou, que confiou e agora está diante do descalabro atual, com certeza tem do que reclamar: menos educação, menos emprego, menos saúde, menos segurança, menos investimentos, menos pesquisas e mais impostos, mais evasão de divisas, mais corrupção, mais falcatruas e mais descaso com as estradas brasileiras. Acorda, Brasil!





filemonmartins@bol.com.br

filemon.martins@uol.com.br



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