Vivemos na era da luz ou da eletricidade herdada do Século XX, a civilização cibernética. Nada se faz sem ela, desde as mínimas coisas, no lar, até as mais sofisticadas, passando pelo computador, lazer, hospitais, indústria, segurança etc. Tudo que se possa imaginar. Nada escapa. Basta que falte por algumas horas e o caos se instala, imediatamente, com as conseqüências previsíveis e imprevisíveis. E, paradoxalmente, passamos a viver sem ela, quase na penúria e escuridão. Faz-me lembrar a II Grande Guerra, quando todos deviam ficar no escuro, por tanto tempo, que nem me recordo quanto. As janelas permaneciam permanentemente fechadas, com cortinas pesadas ou cobertores escuros, permitia-se que se acendessem velas, não as lâmpadas gastadoras. Ainda não havia as miraculosas branquinhas, que, dizem, são supinamente econômicas. Pelo menos, iluminam mais e melhor. Aí de quem desobedecesse às ordens do chefão!
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