Eu também sou um apaixonado pelas gordinhas.
O modelo magriço que a mídia nos impõe jamais afetou minha retina. São belas, de belos rostos, seus corpos são lindos e, talvez por serem massivamente discriminadas pela sociedade.
Não serei hipócrita. Seus lindos seios fartos, seus quadris largos, enormes bundas saltam-me aos olhos.
Quando uma modelo, essas de revista, de barrigas divididas, sem bunda, seios, coxas... quando elas terão a beleza da gordinha?
Na antigüidade era belo o que hoje é discriminado. Mas também, mais atrás era belo o que era prático. O conceito de belo salta de geração em geração e separa-nos e segrega-nos.
Para Platão eistetikos era o conceito de belo. A poesia e a retórica eram artes menores, pois não tinha cunho prático. Para Platão belos eram homens atlético que deveriam estar sentados ao lado de homens sábios como disse ele no Banquete. Porém o belo deve ser um fractal, um pedacinho da forma de ver. Toda moda é absurda, pois não somos iguais.
Por isso tudo que disse e por um outro tanto de coisas que não disse é que digo: São belas as gordinhas, pois são o que são e estão se fodendo pro império-midiático-machita-de-venda-de-mulher-como-produto.
Eu te amo Gordinha.
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