O CRISTO VIVO
enviado por marcio menezes
"Quem dizem os homens que eu sou?"
Jesus (Mt. 16:15)
A pergunta saída da boca do Messias como uma simples curiosidade
acerca da opinião geral sobre a Sua pessoa.
A resposta apresentada pelos Discípulos, mais simples ainda,
parecia enunciar uma crença corriqueira trançada na cultura espiritual do
povo hebreu.
"Uns dizem que Tu és Elias, outros afirmam que és João, o
batista, outros, que és Jeremias ou um dos velhos profetas que voltou..."
Estava declarada, assim, a concepção popular sobre o renascimento do
espírito em outros corpos carnais.
Sim, pois ao se referirem a Jesus como sendo o Elias - o profeta
de Jeová - que voltava, deviam reconhecer que ao sair da Terra para o Céu,
num redemoinho, conforme a assertiva bíblica(1), Elias já era um ancião,
enquanto que o Mestre Nazareno se mostrava na formosura e na pujança da sua
primeira trintena de anos. Ao se reportarem a Jeremias, um dos profetas mais
expressivos de Israel, sabiam que ele houvera partido do corpo físico em
avançada idade, o que destoava da juventude biológica do Rabi.
Ademais, todo o povo sabia que Ele era filho do carpinteiro José
e de Maria, a tecelã de Nazaré. No caso de ser Jesus um dos velhos profetas
de volta aos cenários humanos, só poderia ser em novo corpo, tendo-o
recebido de Seus novos pais.
Não faltava, sequer, a opinião estouvada ou simplória que
caracteriza todas as sociedades, partida dos que pensam pouco, ajuízam menos
ainda e falam demasiadamente. Alguém chega a propor que fosse Ele o Batista,
não obstante este lhe fosse contemporâneo e recentemente desencarnado pelo
fio da espada.
Em tudo isso, o ponto mais alto da questão, após a confirmação
do caráter reencarnacionista da sociedade de Israel àquela época, foi a
resposta dada por Simão Pedro quanto à procedência sublimada de Jesus, a Sua
condição de Messias, o filho do Deus vivo, numa estupenda captação
psíquica(2), que levou o Mestre a envolvê-lo no aplauso das
bem-aventuranças.
Embora os Discípulos demonstrassem que o povo, em geral admitia
que Ele estivesse no mundo em missão especial, na pele de um dos velhos
profetas, ninguém, a não ser Pedro, atinara com o caráter crístico da Sua
mensagem, como Embaixador do Pai que Ele era.
Jesus Cristo representa a mais engrandecida presença espiritual
na Terra, exprimindo a doce presença de Deus junto aos homens, junto ao
mundo inteiro.
Tristemente, grupos enormes de criaturas O têm, ainda, como
patrimônio de seitas ou de instituições de fé, de variada nomeada, dispondo,
ao preço de violência inabordável, a hegemonia da verdade ou o absolutismo
em matéria de interpretação dos textos das Escrituras.
Não obstante todos os títulos com os quais Jesus Cristo vem
sendo distinguido através desses vinte séculos de cristianismo, o certo é
que muito pouca gente parou para meditar no verdadeiro papel do Cristo na
vida de cada um e na vida de todos.
O Cristo vivo é o Cristo atuante, vigoroso, presente.
O Cristo vivo é o retrato da lucidez, da coerência, da verdade.
O Cristo vivo é o símbolo da mansuetude de coração, da doçura,
do amor.
O Cristo vivo é o filho do Deus vivo, conforme as falas bem
inspiradas de Simão Pedro.
Os homens do mundo, até hoje, dizem muitas coisas a respeito
Dele. No entanto, o que realmente Ele é extrapola as humanas conjeturas, a
fim de fixar-se nas realidades do Mundo Maior.
O Cristo, o filho excelente do Deus vivo, é o sublime alentador
de todas as vidas que pulsam no solo do planeta, impulsionando-as ao
progresso para o Grande Reino.
(1) II Rs, 2:11. (2) Mc, 8:29.
(De "Quem é o Cristo?", de J. Raul Teixeira, pelo Espírito Francisco de
Paula Vítor)
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