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Artigos-->O Cristo Vivo-marcio menezes -- 08/04/2006 - 18:35 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O CRISTO VIVO

enviado por marcio menezes



"Quem dizem os homens que eu sou?"

Jesus (Mt. 16:15)



A pergunta saída da boca do Messias como uma simples curiosidade

acerca da opinião geral sobre a Sua pessoa.

A resposta apresentada pelos Discípulos, mais simples ainda,

parecia enunciar uma crença corriqueira trançada na cultura espiritual do

povo hebreu.

"Uns dizem que Tu és Elias, outros afirmam que és João, o

batista, outros, que és Jeremias ou um dos velhos profetas que voltou..."

Estava declarada, assim, a concepção popular sobre o renascimento do

espírito em outros corpos carnais.

Sim, pois ao se referirem a Jesus como sendo o Elias - o profeta

de Jeová - que voltava, deviam reconhecer que ao sair da Terra para o Céu,

num redemoinho, conforme a assertiva bíblica(1), Elias já era um ancião,

enquanto que o Mestre Nazareno se mostrava na formosura e na pujança da sua

primeira trintena de anos. Ao se reportarem a Jeremias, um dos profetas mais

expressivos de Israel, sabiam que ele houvera partido do corpo físico em

avançada idade, o que destoava da juventude biológica do Rabi.

Ademais, todo o povo sabia que Ele era filho do carpinteiro José

e de Maria, a tecelã de Nazaré. No caso de ser Jesus um dos velhos profetas

de volta aos cenários humanos, só poderia ser em novo corpo, tendo-o

recebido de Seus novos pais.

Não faltava, sequer, a opinião estouvada ou simplória que

caracteriza todas as sociedades, partida dos que pensam pouco, ajuízam menos

ainda e falam demasiadamente. Alguém chega a propor que fosse Ele o Batista,

não obstante este lhe fosse contemporâneo e recentemente desencarnado pelo

fio da espada.

Em tudo isso, o ponto mais alto da questão, após a confirmação

do caráter reencarnacionista da sociedade de Israel àquela época, foi a

resposta dada por Simão Pedro quanto à procedência sublimada de Jesus, a Sua

condição de Messias, o filho do Deus vivo, numa estupenda captação

psíquica(2), que levou o Mestre a envolvê-lo no aplauso das

bem-aventuranças.

Embora os Discípulos demonstrassem que o povo, em geral admitia

que Ele estivesse no mundo em missão especial, na pele de um dos velhos

profetas, ninguém, a não ser Pedro, atinara com o caráter crístico da Sua

mensagem, como Embaixador do Pai que Ele era.

Jesus Cristo representa a mais engrandecida presença espiritual

na Terra, exprimindo a doce presença de Deus junto aos homens, junto ao

mundo inteiro.

Tristemente, grupos enormes de criaturas O têm, ainda, como

patrimônio de seitas ou de instituições de fé, de variada nomeada, dispondo,

ao preço de violência inabordável, a hegemonia da verdade ou o absolutismo

em matéria de interpretação dos textos das Escrituras.

Não obstante todos os títulos com os quais Jesus Cristo vem

sendo distinguido através desses vinte séculos de cristianismo, o certo é

que muito pouca gente parou para meditar no verdadeiro papel do Cristo na

vida de cada um e na vida de todos.

O Cristo vivo é o Cristo atuante, vigoroso, presente.

O Cristo vivo é o retrato da lucidez, da coerência, da verdade.

O Cristo vivo é o símbolo da mansuetude de coração, da doçura,

do amor.

O Cristo vivo é o filho do Deus vivo, conforme as falas bem

inspiradas de Simão Pedro.

Os homens do mundo, até hoje, dizem muitas coisas a respeito

Dele. No entanto, o que realmente Ele é extrapola as humanas conjeturas, a

fim de fixar-se nas realidades do Mundo Maior.

O Cristo, o filho excelente do Deus vivo, é o sublime alentador

de todas as vidas que pulsam no solo do planeta, impulsionando-as ao

progresso para o Grande Reino.

(1) II Rs, 2:11. (2) Mc, 8:29.

(De "Quem é o Cristo?", de J. Raul Teixeira, pelo Espírito Francisco de

Paula Vítor)



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