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Contos-->Retorno dos Mestres Cósmicos -- 06/04/2002 - 23:02 (Neida Wobeto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Mariá tem em suas mãos, o mesmo toque e a mesma sensibilidade que um grande concertista. Seus dedos são os instrumentos de sua arte de tocar e fazer relaxar”.
A sala estava na penumbra. No aparelho de som, tocava uma música relaxante, para ajudar na tarefa de “desligar” do mundo físico.
Eu estava nua, coberta por um fino lençol.
Iniciei um relaxamento e me entreguei nas mãos de Mariá.
Quando ela se aproximou da maca, eu percebi que não estávamos sozinhas. Imediatamente surgiram os Mestres Cósmicos e aproximaram-se do local onde eu estava e ficaram me observando, enquanto eu relaxava completamente.
Após me observarem por alguns instantes, os Mestres seguraram minhas mãos e conduziram-me para uma grande sala redonda, rodeada de janelas abertas, com cortinas brancas de voal que esvoaçavam ao vento.
Ao perceber que eu estava no meio desta sala, meus guias juntaram-se às cortinas, perdendo suas formas físicas.
Havia um homem a minha espera.
Iniciamos um diálogo mentalmente:
- Estava te esperando! Ele disse:
- Eu sei! Respondi.
- Que bom que viste! Completou ele.
- Que bom que me esperaste! Eu concluí.
Então estendemos nossos braços e nos abraçamos.
O abraço foi intenso e não sei explicar por quanto tempo permanecemos assim, pois o tempo era o que menos importava.
Após este enlevo, ele me carregou nos braços e colocou-me numa cama redonda que surgiu de repente.
Ele sentou na cama e eu deitei com minha cabeça no seu colo.
Ficamos abraçados e o tempo perdeu mais uma vez a importância.
Então, ternamente nos olhamos e nos beijamos com muito amor.
Após este beijo a cama desapareceu da mesma forma como aparecera, juntamente com a sala encortinada e fomos transportados para uma nuvem.
Ao nosso redor formou-se uma aura prateada que nos envolveu completamente.
Esta aura foi ampliando-se e ao mesmo tempo nos envolvendo, transformando-nos em energia, como se fossemos uma bola de fogo.
Ao nosso redor estavam outros pontos de energia que deslizavam pelo espaço, seguindo todos na mesma direção.
Então uma breve brisa começou a nos movimentar e seguimos na mesma direção dos outros pontos.
Já não tínhamos mais formas físicas.
Não importava mais quem era o homem e quem era a mulher.
Éramos apenas uma energia. Éramos pura energia.
Então fomos levados pela brisa até um lugar que parecia uma cidade, mas com construções que não eram físicas.
Sabíamos que lá era nosso lar e que fazíamos parte de um todo, mas que éramos únicos.
Então ao despertar deste devaneio que ocorreu durante a massagem, eu tive a certeza de que todos nós temos complementos que estão a nossa procura e que precisamos destas outras partes para completar nossa missão cósmica.
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