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Cordel-->Casa do Cantador do Distrito Federal por Paulo Nunes Batista -- 17/11/2002 - 19:20 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Parabéns por mais um ano à Casa do Cantador
Paulo Nunes Batista

Fez mais um ano de idade
A Casa do Cantador,
Que é a Casa do Cordelista,
Do Coquista e Glosador
E a todos sempre recebe
Com Poesia, Paz e Amor!

Situada na Ceilândia,
No Distrito Federal,
A Casa do Cantador
Mostra, em cada Festival,
Nossa Poesia Raiz
Repentista e Musical.

É o Reduto Nacional
Do Cordel e do Repente-
Essa, Poesia do Povo
Que é da Alma de nossa Gente
Demonstração de um Brasil
Criativo e inteligente.

A Casa também se chama
De Palácio da Poesia,
Pois é o Reino do Cordel,
Império da Cantoria...
Mas, tudo sem ditadura,
Porém, com Democracia!...

Aqui não há soberano-
Só o Verso é Imperador.
Canta quem sabe cantar,
Manda brasa o Embolador,
Pois, a Poesia é a Rainha
Na Casa do Cantador.

Aqui quem manda é o Repente
Junto ao Verso de Cordel.
O Nordeste Brasileiro,
Ao Brasil sempre fiel,
Mostra o Brasil genuíno
No Canto do Menestrel...

Do bardo, Aedo e Segrel,
Do Rapsodo o Recanto
É a Casa do Cantador
Que recebe e espalha o Canto
E diz ao mundo: - O Brasil
Ainda tem Pureza e Encanto!

Nosso grande Oscar Niemeyer
Projetou a construção
Da Casa do Cantador
Para cumprir a função
Que o seu próprio nome indica:
Para outros destinos, não!

Há Casas do mesmo gênero
Noutros pontos do País-
Fortaleza, Terezina
Cumprindo o papel feliz
De abrigar e divulgar
Nossa Poesia Raiz!

Por que num show de rock
Repentista não tem vez?
O Repente é brasileiro
E é cantado em português;
Do mesmo modo o Cordel
Que não tem nada de inglês!

Repente e Cordel integram
A Cultura Popular-
São a Arte de nossa Gente,
Não podem se misturar
Com novidades que tentam
Nos desabrasileirar...

Chegança, Bumba-meu-boi,
A Lapinha, o Pastoril,
Ciranda, Coco de Roda,
Tanto folguedo infantil,
Eram uma vez no Nordeste...
Para onde vais, ó Brasil?!...

Portugal defende o Fado,
Que é português e que é seu!
Por que o Brasil não defende
O melhor que Deus lhe deu?
Quanta festa popular
Aqui desapareceu!...

É preciso preservar
Nossa Popular Poesia-
Nosso Coco de Embolada,
O Cordel, a Cantoria-
Arte de um Povo, repleta
De Beleza e de Magia!

Quem tem o Poder na mão,
Quem dispõe de autoridade
Não deixe ir de águas abaixo
A nossa brasilidade:
Diga um Basta! À alienação!
Sim! À nacionalidade!

Presidente da República,
Deputado, Senador,
Homens das Armas, Juízes!
Quem tem ao Brasil – Amor!
Façam que esta Casa seja
A Casa do Cantador!...

Distrito Federal, Cruzeiro Novo, 11/XI/1995.




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